Na década de 1980, João Batista Melo iniciou o rascunho do roteiro de um novo filme, que retrataria um pai em busca do filho na cidade grande. Após tentativas frustradas de parcerias, adaptações e um longo período engavetada, a história foi resgatada pelo autor há cerca de 10 anos.

 

 


Agora, mais de quatro décadas depois, o enredo se transforma no livro “O veludo das lagartas verdes”, editado pela Faria e Silva. O lançamento ocorrerá nesta quarta-feira (4/12), às 19h, na Quixote Livraria e Café, com sessão de autógrafos.

 



 


A trama acompanha Antônio,  que vai do interior para Belo Horizonte tentando encontrar o filho Estevão. Distanciado dele por barreiras tecnológicas e familiares, Antônio parte para a capital apenas com o endereço da antiga pensão do rapaz.

 

 


O cenário histórico é marcado pela transformação urbana de Belo Horizonte em 1970, com a expansão da cidade e a construção da Avenida Antônio Carlos.

 


Melo faz abordagem mais livre, utilizando as próprias memórias daquele período para retratar as modificações geográficas e sociais de BH.


A reestruturação da obra, de filme para livro, traz grandes influências do cinema, como o gênero policial noir de Hollywood e o neorrealismo italiano, enfatizando questões sociais com que classes populares têm de lidar.

 

 

“O VELUDO DAS LAGARTAS VERDES”


• De João Batista Melo
• Editora Faria e Silva
• 128 páginas
• Preço: R$ 44, 90
• Lançamento nesta quarta-feira (4/12), às 19h, na Quixote Livraria e Café (Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi). Entrada gratuita.


* Estagiária sob supervisão da subeditora Tetê Monteiro

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