Agnaldo Pinho foi artista plástico, bonequeiro e cenógrafo  -  (crédito: Djavan Henrique/ Reprodução)

Agnaldo Pinho foi artista plástico, bonequeiro e cenógrafo

crédito: Djavan Henrique/ Reprodução

O artista plástico, bonequeiro e cenógrafo mineiro Agnaldo Pinho faleceu na manhã desta segunda-feira (10/1), aos 56 anos. A notícia foi divulgada pelo perfil oficial do Grupo Giramundo no Instagram. A causa não foi informada.

 

 

Natural de Betim, na Grande BH, Agnaldo cursou artes plásticas na UFMG na década de 1970, período em que foi aluno de Álvaro Apocalypse e teve contato com o universo dos bonecos. Nessa época, ingressou no grupo Giramundo, onde trabalhou na oficina, manipulação, cenografia e iluminação dos espetáculos.

 

“Não seria exagero afirmar que Agnaldo Pinho tenha sido o marionetista mais talentoso e completo do Giramundo durante o período na UFMG. Ele apresentava habilidades que se desenvolveriam ainda mais em sua carreira posterior como cenógrafo, artista plástico, construtor de marionetes e autômatos. Madu, fundadora do Giramundo, costumava chamá-lo carinhosamente de ‘Nanaia’. Que você continue a mover os bonecos no teatro celeste, Nanaia”, publicou o perfil oficial do grupo no Instagram.

 

 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Giramundo (@giramundogrupo)

 

Em 1996, Agnaldo fundou a Traquitana, loja de bonecos pedagógicos localizada no Bairro São Pedro, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Posteriormente, criou a OPA! Cenografia, empresa especializada em montagens cenográficas, eventos e exposições museográficas. Com a OPA!, foi responsável pela produção de grandes exposições de arte que passaram por Belo Horizonte, além da criação de cenários para o "Jornal da Alterosa".

 

 

Nos últimos anos, Agnaldo se dedicou ao estudo e à construção de autômatos, bonecos que ganham vida por meio de engrenagens, unindo arte, ciência e engenharia.