
Escritora Marina Colasanti morre aos 87 anos
Falecimento foi confirmado pela família, mas a causa da morte não foi divulgada
Mais lidas
compartilhe
Siga noA escritora Marina Colasanti morreu nesta terça-feira (28/1), aos 87 anos, no Rio de Janeiro, segundo comunicado da família. A causa não foi informada. Ela, que também era jornalista e tradutora, escreveu mais de 70 livros - poesias, contos, literatura infantil e infanto-juvenil. O corpo será velado nesta quarta-feira (29/1) no Parque Lage, no Rio de Janeiro, local onde chegou a morar.
- Marina Colasanti fala sobre envelhecimento e o papel da literatura sobre a vida
- Marina Colasanti não se rende à crise e lança livro de poesia
Marina ganhou nove vezes o prêmio Jabuti e, em 2023, tornou-se a 10ª mulher a conquistar, pelo conjunto da obra, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras e considerado um dos principais prêmios literários do país.
O primeiro livro dela, "Eu sozinha", foi escrito em 1968. Ao longo da última década, publicou vários títulos de destaque, como "Eu sei, mas não devia" (1996), "A moça tecelã" (1976), "Doze reis e a moça no labirinto do vento" (1978), "Ana Z. aonde vai você?" (1994) e "Uma ideia toda azul" (1979).
-
28/01/2025 - 04:00 Natalia Polesso está de volta ao conto -
27/01/2025 - 21:44 Fernanda Torres se desculpa por blackface no 'Fantástico', há quase 20 anos -
27/01/2025 - 23:03 Críticos de 'Ainda Estou Aqui' dizem que são alvo de linchamento na internet
Por meio da literatura, Marina teve a oportunidade de retomar a atividade de artista plástica, tornando-se sua própria ilustradora. A escritora nasceu em 26 de setembro de 1937, na cidade de Asmara, capital da Eritreia, país situado no Nordeste da África, na costa do Mar Vermelho. Passou parte da infância em Trípoli, na Líbia, e na Itália. Por causa da Segunda Guerra Mundial, Marina e a família imigraram para o Brasil em 1948, fixando residência no Rio de Janeiro.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Antes de estrear na literatura, Marina ingressou, em 1962, no Jornal do Brasil, onde foi redatora, cronista, colunista, ilustradora e subeditora. Foi editora do Caderno Infantil e participou do Suplemento do livro com numerosas resenhas. Foi também editora da seção Segundo tempo, do Jornal dos sports, onde permaneceu até 1973. Marina era casada com o poeta Affonso Romano de Sant'Anna e deixa uma filha, Alessandra.