FALTAM 11 DIAS PARA O OSCAR

Oscar 2025: premiação já teve gafes, polêmicas e até tapa na cara. Confira

'La la land' quase ficou com a estatueta de 'Moonlight'; script de 2024 'castigou' Al Pacino; e Will Smith bateu em Chris Rock em pleno palco

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Considerada a maior e mais importante premiação do cinema mundial, a cerimônia do Oscar, marcada para 2 de março, já foi palco de momentos inesquecíveis em seus 97 anos de realização. No entanto, nem sempre os destaques são positivos. Falhas, gafes, polêmicas e surpresas já roubaram a cena de astros e estrelas naquele cenário hollywoodiano.


Em 2024, Al Pacino, que levou o Oscar de Melhor Ator por “Perfume de mulher” (1992), causou burburinho ao anunciar “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, como Melhor Filme.


Em vez de seguir o roteiro usual, anunciando os indicados antes do vencedor, Pacino apenas abriu o envelope e disse: “Meus olhos veem ‘Oppenheimer’”. O deslize fez com que público e produção demorassem alguns segundos para compreender quem era o novo dono da estatueta.

Após a repercussão negativa nas redes sociais, o ator teve que esclarecer que a mudança foi sugestão dos organizadores.

A pequena confusão de Pacino nem se compara ao imbróglio da troca de envelopes no anúncio da categoria principal em 2017. Naquele ano, “Moonlight: Sob a luz do luar”, de Barry Jenkins, foi o vencedor, mas quase "perdeu" a estatueta para “La la land: Cantando estações”, de Damien Chazelle.


Warren Beatty e Faye Dunaway, protagonistas de “Bonnie e Clyde” (1967), foram os apresentadores da vez, mas receberam o cartão que premiava Emma Stone pela atuação em “La la land”. Beatty ficou confuso, mas Dunaway não percebeu o erro e declarou o filme como o vencedor.

O produtor Jordan Horowitz, no palco do Oscar, explica erro no anúncio de 'La la land' como vencedor da estatueta em 2017 e afirma que o prêmio pertence a 'Moonlight'
O produtor Jordan Horowitz (ao centro) explica erro no anúncio de 'La la land' como vencedor do Oscar em 2017 e afirma que a estatueta pertence a 'Moonlight' Mark Ralston/AFP/26/2/17


Enquanto a suposta equipe vitoriosa fazia os agradecimentos, coube ao produtor Jordan Horowitz anunciar o verdadeiro premiado. "'Moonlight' venceu como Melhor Filme. Isso não é uma brincadeira", disse ele, mostrando o envelope certo.



Outra polêmica aconteceu em 2019, com o diretor Spike Lee. O filme de Lee, “Infiltrado na Klan”, conta a história de um policial negro que ingressa na Ku Klux Klan, movimento supremacista dos EUA. Indicado a seis categorias, incluindo Melhor Filme, o longa levou apenas a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado.


O vencedor da noite foi “Green Book: O guia”, sobre a amizade do pianista Don Shirley (Mahershala Ali) com o motorista interpretado por Viggo Mortensen. Ao ouvir o anúncio do vencedor, Spike Lee tentou se retirar do evento, mas foi impedido por seguranças.

Em entrevista, o cineasta relembrou a cerimônia de 1989, quando “Conduzindo Miss Daisy” – com Morgan Freeman e Jessica Tandy – levou o prêmio principal, enquanto o seu longa, “Faça a coisa certa”, nem sequer foi indicado. "Estou mordido. Toda vez que alguém está conduzindo alguém eu perco", ironizou o diretor.


Tapa

A maior polêmica do Oscar, entretanto, ocorreu em 2022, quando Will Smith deu um tapa na cara do comediante Chris Rock, após o humorista, que apresentava o prêmio de Melhor Documentário, dizer que a esposa de Smith, Jada, deveria fazer a continuação de “G.I. Jane” (1997), comparando o cabelo raspado dela com o da protagonista do filme. Jada tem alopecia, doença que causa perda de cabelo.


Subitamente, Will Smith foi até o palco e agrediu o apresentador. Parte do público chegou a acreditar que se tratava de encenação, até que o ator começou a gritar para Rock: “Tire o nome da minha mulher da sua boca!”.


Depois da agressão, Smith voltou ao palco para receber o Oscar de Melhor Ator por seu papel em “King Richard: Criando campeãs”, filme sobre as tenistas Venus e Serena Williams.

Mesmo com pedidos de desculpas à Academia de Artes Cinematográficas, promotora do Oscar, Will Smith foi banido do evento até 2032.

Desde então, a primeira aparição do ator em uma premiação ocorreu este ano, em 2 de fevereiro, durante homenagem do Grammy ao produtor Quincy Jones, morto em novembro de 2024.


* Estagiária sob supervisão da subeditora Tetê Monteiro

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