(UOL/FOLHAPRESS) - Um dos fundadores do Cinema Novo, Cacá Dieguez morreu, aos 84 anos, na madrugada desta sexta-feira (14). O cineasta era conhecido por traduzir em filmes a identidade social, política e cultural dos brasileiros. Foram quase 40 filmes entre curtas e longas.
- Cacá Diegues afirma que cinema brasileiro vive seu melhor momento
- ''Modernismo é a fonte de criação que alimentou o Cinema Novo''
Entre seus principais filmes estão "Cinco Vezes Favelas" (1961), "Deus é Brasileiro" (2003), "Xica da Silva" (1976) e "Ganga Zumba" (1964), exibido no Festival de Cannes. O diretor foi indicado três vezes à Palma de Ouro de Cannes com "Bye bye Brasil" (1980), "Quilombo" (1964) e "Um Trem Para As Estrelas" (1987).
RELEMBRE SUAS PRINCIPAIS OBRAS
Cacá dirigiu obras premiadas do cinema brasileiro. Seus filmes mais reconhecidos são "Xica da Silva" (1976), "Bye Bye Brasil" (1980), "Veja Esta Canção" (1994) e "Tieta do Agreste" (1995).
Diretor fundou o Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas. A corrente cinematográfica revolucionou as obras brasileiras, abordando temáticas sociais de forma inovadora nas telonas.
Dirigiu mais de 20 filmes durante sua carreira. Entre eles estão "Ganga Zumba" (1964), "Os herdeiros" (1969), "Joanna Francesa" (1973), "Chuvas de verão" (1978), "Quilombo" (1984), "Um trem para as estrelas" (1987), "Orfeu" (1999), "Deus é brasileiro" (2003), "O maior amor do mundo" (2005) e "O grande circo místico" (2018).
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Sua produção mais recente foi "Aumenta que é Rock'n'Roll" (2024). Ele ainda dirigiu "Deus Ainda é Brasileiro", continuação de "Deus é Brasileiro" (2003) com estreia prevista para 2025.