ARTES VISUAIS

Centro Pompidou de Paris ficará fechado para obras até 2030

Megaoperação leva o acervo para armazéns na França e no exterior. Museu, que fecha nesta segunda (10/3), tem a maior coleção de arte contemporânea do mundo

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O Centro Pompidou de Paris, um dos mais importantes museus de arte moderna do mundo, fechará suas portas nesta segunda-feira (10/3) para obras de renovação que devem durar cinco anos.


O Centro ainda abrigará pequenas exposições temporárias até setembro, quando serão iniciadas as principais obras de remoção do amianto e renovação.


Edifício de referência no coração de Paris, com sua fachada repleta de tubos de ventilação de cores diferentes, o Centro Pompidou abriga, em seus 12 mil metros quadrados, a maior coleção de arte contemporânea e de vanguarda do mundo, ao lado do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York.


O acervo será transportado por caminhões para armazéns em Paris, nas províncias francesas e no exterior. “A operação colossal exigiu meses, para não dizer anos, de preparativos”, disse Claire Garnier, que comanda a transferência.


No caso de obras grandes, como as instalações do artista alemão Anselm Kiefer, a administração do museu planejou remover diretamente o vidro da fachada.


Coleção

Parte da coleção, que atualmente soma 150 mil peças, será exibida no Grand Palais, na Champs Elysées, e nas filiais do Centro Pompidou no exterior, como em Málaga, na Espanha; Xangai, na China, e Bruxelas, na Bélgica.


Também foram assinados acordos para empréstimos temporários de obras a instituições dos Estados Unidos, Austrália, Japão e centros europeus, explica Xavier Rey, diretor do museu.


O Centro Pompidou, projetado pelos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, foi uma encomenda pessoal do então presidente Georges Pompidou (1969-1974), que não pôde ver a obra concluída.
O prédio foi inaugurado em 1977 e rapidamente se tornou não apenas museu, mas também um centro de atividade cultural em Paris, além de biblioteca apreciada pelos estudantes parisienses. Em média, quase 4 milhões de visitantes passavam pelo local todos os anos, antes da epidemia de COVID-19. 

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