Roberta Miranda revela abuso sexual e gravidez: ‘Matou meu filho’
Cantora contou que tinha 16 anos quando sofreu violência sexual
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Siga noA cantora Roberta Miranda contou, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, nesse domingo (9/3), que sofreu abuso sexual quando era jovem. Ela não revelou a identidade do agressor, mas disse que engravidou após a violência e perdeu o bebê por causa do homem.
GUERREIRA!
— Luiz Ricardo (@excentricko) March 10, 2025
Roberta Miranda revela, no Fantástico, os crimes brutais que sofreu. ????
– Ele meteu o revólver na minha cabeça e me estuprou. Quando meu filho tava de cinco meses e meio, ele me queria outra vez. Ele deu um chute na minha barriga e matou meu filho.#Fantástico pic.twitter.com/iGGJW7Ujfp
Segundo Roberta, ela tinha 16 anos quando foi abusada. “Meteu um revólver na minha cabeça e me estuprou", disse. Na época, a sertaneja fazia shows em boate.
Ela disse que sentia um "ódio tremendo" do estuprador. Meses depois, Roberta descobriu que estava grávida. No quinto mês de gestação, a cantora perdeu o bebê quando o homem deu um chute na barriga dela. "Matou meu filho”, revelou.
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Um dos maiores nomes do sertanejo feminio, Roberta contou que seus traumas começaram a partir dos 14 anos. "Meu pai era alcoólatra e, quando não bebia, era o homem que eu mais amava. E, quando bebia, o que mais odiava. Ele me batia", confessou. Por causa das violências, ela saiu cedo de casa.
A primeira vez que ela contou a história foi na autobiografia "Um lugar todinho meu", lançada em dezembro. "Escrever esse livro foi dificílimo, levei muitos anos para tomar essa decisão. Tive essa coragem quando percebi que poderia ajudar mulheres”, disse.
Violência contra a mulher
Se você está passando por uma situação de violência física, psicológica ou sexual, peça ajuda. Ligue para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Ou busque algum dos locais abaixo:
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Centros de Referência da Mulher
Espaços de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. Devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.
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Casas-Abrigo
Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um serviço de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas.
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Companhia de Prevenção à Violência
Tem como objetivo acolher e dar segurança à mulher vítima de violência doméstica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada à vítima de violência doméstica e atua em conjunto com outros órgãos do governo de Minas.
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Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs)
Unidades especializadas da Polícia Civil para atendimento às mulheres em situação de violência. As atividades das DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios do Estado Democrático de Direito. Com a promulgação da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas funções que incluem, por exemplo, a expedição de medidas protetivas de urgência ao juiz no prazo máximo de 48 horas.
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Núcleos de Atendimento à Mulher
Espaços de atendimento à mulher em situação de violência (que em geral, contam com equipe própria) nas delegacias comuns.
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Defensorias da Mulher
Têm a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência. É um órgão do Estado responsável pela defesa das cidadãs que não possuem condições econômicas de ter advogado contratado por seus próprios meios. Possibilitam a ampliação do acesso à Justiça, bem como, a garantia às mulheres de orientação jurídica adequada e de acompanhamento de seus processos.
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Promotorias de Justiça Especializada na Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
A Promotoria Especializada do Ministério Público promove a ação penal nos crimes de violência contra as mulheres. Atua também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento.