MÚSICA

Ceumar faz shows gratuitos em BH neste fim de semana

A cantora, compositora e violonista se apresenta neste sábado (15/3), às 20h, e domingo (16/3), às 19h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas

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Mineira de Itanhandu radicada em São Paulo desde meados da década de 1990, a cantora, compositora e violonista Ceumar desembarca em Belo Horizonte neste fim de semana com a turnê que celebra seus 35 anos de carreira.

São dois shows, neste sábado (15/3), às 20h, e domingo (16/3), às 19h, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, com entrada franca. As apresentações têm formato intimista, com a artista acompanhada pelo multi-instrumentista Webster Santos e contando com a participação especial de Sérgio Pererê.


O repertório inclui canções de todos os oito álbuns de Ceumar: “Dindinha” (1999); “Sempre viva” (2003); “Achou!” (2006), com Dante Ozzetti; “Meu nome” (2009); “Trio live in Amsterdam” (2010); “Silencia” (2014); “Viola perfumosa – Homenagem a Inezita Barroso” (2018), com Lui Coimbra e Paulo Freire; e “Espiral” (2019). Ela pontua que, como se trata de um show retrospectivo, há uma certa prevalência de seus trabalhos inaugurais.


“Acho que, intuitivamente, os primeiros álbuns aparecem mais no roteiro, o que tem mesmo a ver com esse olhar para o passado. Tive uma alegria muito grande com o primeiro, então tem mais coisas dele, ou pelo menos acho que ele aparece com maior destaque, porque foi um trabalho que norteou toda a minha carreira”, diz. “Dindinha” foi produzido por Zeca Baleiro, que assina algumas das faixas. Itamar Assumpção, Zé Ramalho e Chico César também assinam composições desse trabalho.


Seleção afetiva

As canções que integram o roteiro do show “Ceumar – 35 anos de música” foram selecionadas de forma afetiva, segundo a cantora. “Também levei em conta o retorno que tenho do meu público, o que as pessoas pedem mais nos shows, as mais ouvidas nas plataformas. Ao longo da trajetória, fui sentindo nas apresentações o que emociona mais, aquelas músicas que a plateia canta junto. Este é um show intimista para isso mesmo, para que todo mundo cante”, afirma.


A formação enxuta também permite a inclusão de temas não previstos. “Eventualmente pode surgir algo inusitado, que não esteja no roteiro e que eu queira cantar na hora. Isso depende do aconchego”, diz, acrescentando que o repertório inclui, ainda, duas músicas que não chegou a gravar – a que abre o show, “uma surpresa para o público”, e a que fecha, uma inédita de sua autoria. “Tento fazer um passeio por todos os meus álbuns, mas me permito uma liberdade de escolhas.”


A marca de 35 anos de carreira não se refere à estreia fonográfica de Ceumar, mas ao momento em que, como diz, começou a assumir a música como profissão, aos 20 anos, três anos depois de se mudar para Belo Horizonte para estudar violão clássico na Fundação de Educação Artística.

“Quando cheguei a São Paulo para começar a trabalhar o primeiro disco, já estava com quase 10 anos de estrada, ou seja, já tinha toda uma vivência e uma bagagem de música adquirida em Belo Horizonte”, comenta.


Ela se recorda das apresentações em bares e casas noturnas na capital mineira e em festivais pelo interior do estado. A conexão forte com Minas Gerais foi o que possibilitou sua aproximação natural e quase imediata com Sérgio Pererê, com quem compartilha palcos e estúdios praticamente desde o início da carreira fonográfica. Ceumar conta que o conheceu quando ele foi se apresentar em São Paulo, ainda como integrante do grupo Tambolelê.

Sérgio Pererê

“Assisti ao show e fiquei encantada com aquilo. Eles tocaram 'Onde qué' (música registrada no álbum que o Tambolelê lançou em 2001), liguei perguntando se podia gravar e fiz isso no 'Sempre viva'. Ele participou do show de lançamento e fomos construindo essa amizade e essa parceria de forma muito sutil e bonita. Temos uma sintonia muito fina. Todo mundo quer ficar perto dele, porque é uma pessoa incrível, um ser iluminado”, diz.


A turnê “Ceumar – 35 anos de música” foi viabilizada por um edital da Funarte e previa apresentações em três capitais brasileiras, São Luiz (MA), Belém (PA) – por onde já passou – e Belo Horizonte. A artista, contudo, vislumbra seguir com esse show. “Tenho a esperança de continuar fazendo, porque adoro. Claro, depende dos patrocínios, mas a gente vai dando um jeito. Já levei esse show também para Curitiba e para o interior de São Paulo”, diz.


Ao final da apresentação, Ceumar convida o público para um bate-papo. Ela faz uma breve introdução, fala da construção do show, um pouco sobre sua carreira e abre para a participação da plateia. “As pessoas fazem perguntas, dão depoimentos, e aí se estabelece uma troca. É bem livre, não tem nada programado, mas costuma ser muito rico, com o público contando histórias e falando de como percebe a questão da música hoje em dia”, comenta.


“CEUMAR – 35 ANOS DE MÚSICA”
Show neste sábado (15/3), às 20h, e no domingo (16/3), às 19h, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes – 31.3516-1360). Ingressos gratuitos, com distribuição na bilheteria do Teatro ou pelo Sympla, no dia da apresentação, limitados a dois por CPF.

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