MÚSICA

Lobão vai sacudir o Palácio das Artes com seu rock irreverente

Cantor e compositor retorna à capital mineira para apresentar seus maiores sucessos em formato power trio, em show sãbado (15/3), às 21h

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De volta a Belo Horizonte, o cantor, compositor e multi-instrumentista Lobão se apresenta neste sábado (15/3), às 21h, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes. O músico carioca esteve na cidade em julho passado, quando se apresentou no Prime Rock, com turnê “50 anos de vida bandida”. Atualmente, com 67 anos, o artista garante que está em plena forma e que vai mandar muito rock, para a alegria dos mineiros.


Lobão lembra que sempre tem tocado em BH, cidade onde adora se apresentar. “Meu último show da pandemia da Covid-19 foi em 2020, no Palácio das Artes. Depois, toquei em um clube na cidade e, posteriormente, em um festival de cerveja, portanto, estou em casa. Esse show que estou trazendo não é o '50 anos de vida bandida', pois este já tem outras coisas, como as músicas do álbum 'Canções de quarentena', no qual toco 'Disparada', além de canções do disco novo. Ele já é virado para o amanhã, para o agora, então, chega de comemoração.”


O artista avisa que a apresentação no PA será nos moldes do show de 2020, ou seja, no formato power trio. “Geralmente, faço um show de 1h15, 1h30, mas pode ser mais ou pode ser menos. Atualmente, estou fazendo duas turnês paralelas: o show do power trio, que vamos fazer no PA, e outro que está fazendo o maior sucesso, coisa que eu nem podia imaginar, pois a gente fez de brincadeira no ano passado, em São Paulo. Ele se chama 'Luau indoor', deu o maior boom e estou afim de trazê-lo para BH”.


“É um show de voz, com violões de seis e 12 cordas, e uma viola caipira”, explica Lobão. “Nele vou contando causos, mostrando como as músicas foram feitas e falando dos meus parceiros, enfim, essa coisa toda que é impossível fazer em um show de power trio. Agora, esse show do PA é comigo na guitarra, Guto (baixo) e Armando (bateria). Acho que quanto menos pessoas, mais pesado tem que ser o som. O power trio é a formação mais clássica do rock, por isso, o mantenho e para mim é uma energia tremenda”.

Lobão conta que já tentou fazer o show com um quinteto, mas não deu certo. “Não fica legal botar um tecladista, outra guitarra, pois você fica espalhando e vai perdendo peso. Fica uma coisa mais light, o que não é o nosso caso. E como já tocamos há um tempão, timbramos os instrumentos muito juntos e a qualidade do som traz uma sonoridade muito moderna, muito contemporânea. Adoro tocar no PA, que tem uma acústica muito legal. Aliás, o primeiro lugar que toquei em BH com Os Ronaldos foi lá”, revelou.

Fã do Clube da Esquina


"Tenho uma ligação com os mineiros, ainda mais agora com o disco 'Canções de quarentena'", diz Lobão. "Fiz um disco triplo de vinil durante essa turnê e das 33 músicas, três são do Clube da Esquina: 'Cais', 'Um girassol da cor do seu cabelo' e 'O trem azul'. Para mim, o 'Clube da Esquina' (1972) é o melhor disco de todos os tempos, entre nacionais e internacionais. É o disco que mais me marcou na vida.”


Quanto ao rock nacional, Lobão diz que não o vê há muitos anos. “Olho para mim e vejo que estou na melhor fase da minha vida. Estou produzindo como nunca. Produzindo músicas muito mais legais do que sempre produzi. Estou em uma fase profícua, já com nove músicas prontas de um disco que está para ser lançado este ano, que será o 'Vale da estranheza'. E o simples fato de estar nesse momento, acho que o rock vai muito bem, obrigado. Já que estou bem, o rock deve estar bem, acho isso, pois o meu ponto de vista é esse.”

Paixão pela viola

Lobão revela que para o novo disco está compondo na viola. “Estou gravando e fazendo os arranjos em casa. Provavelmente, 80% do disco será tocado por mim. Vou convidar uma ou outra pessoa para fazer comigo, alguma participação, mas tenho o hábito de tocar todos os instrumentos. A viola agora é a minha namorada número um. E ela é pequena, quando viajo a levo comigo, fica no meu quarto. Então, é o instrumento com o qual estou tendo mais contato e daí nascem mais músicas com ela. A viola é um instrumento maravilhoso.”


“Estou em momento acústico, ainda mais com esse novo show 'Luau indoor', que está me puxando muito”, diz o músico. “Por exemplo, tenho que tocar 'Cais' e esta música do Milton Nascimento é um desafio. Estou falando de um dos maiores cantores do mundo. É uma música difícil de tocar e cantar, pois tem uma harmonia complexa. Então, isso para mim está sendo uma grande aventura”, revelou.


“LOBÃO 50 ANOS DE CARREIRA”


Neste sábado (15/3), 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes, na Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Ingressos: Plateia I, a partir de R$ 160; plateia II, a partir de R$ 140; e plateia superior, a partir de R$ 110. Ingressos na bilheteria do teatro e pelo site eventim.com.br. Informações: 3236-7400

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