Cantora viraliza ao dedicar música a policiais no interior de Minas
Nas redes sociais da artista Mala, o vídeo da canção 'Seu Polícia' ultrapassou sete milhões de visualizações
compartilhe
Siga noMaria Laís da Silva - mais conhecida como Mala, viralizou nas redes sociais após publicar um vídeo em que dedica a música “Seu Polícia”, da dupla sertaneja Zé Neto e Cristiano, a policiais militares que passavam pela rua. No Tiktok, a publicação já passa de sete milhões de visualizações.
Em entrevista ao Estado de Minas, Mala conta que esse tipo de vídeo faz parte de um quadro de suas redes sociais, o “Mala Móvel". Ela explica que a ideia é andar pelas ruas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e, através da janela do carro, com uma caixa de som e um microfone, dedicar músicas a pessoas que estão passando.
No dia 11 de abril, enquanto gravava vídeos para o “Mala Móvel” viu uma viatura da Polícia Militar (PMMG) e teve a ideia de cantar uma música que, de forma engraçada, se relacionou com a situação.
- Pedro Sampaio se recupera de ‘lesão de atletas’ e faz show internacional
- Assim como o Studio Ghibli, Turma da Mônica se torna alvo da IA
- Lady Gaga lançou 'Judas' na Semana Santa e foi condenada pelo Vaticano
Atualmente, o vídeo está com mais de três milhões de visualizações no Instagram e alcançou, inclusive, os autores da música, que comentaram na publicação: “Nós amamos”. Já o perfil da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) republicou o vídeo nas redes sociais oficiais da instituição e comentou: “A PMMG é patrimônio do povo mineiro!”. No TikTok, o vídeo conta com mais de sete milhões de visualizações.
Ver essa foto no Instagram
Quem é Mala?
Natural de Brasília, no Distrito Federal, Maria Laís da Silva canta desde os 3 anos de idade e começou na igreja evangélica por influência da mãe. Por volta dos 7 anos, começou a fazer aulas de violão, bateria e canto no conservatório da igreja.
Em 2012, mudou-se para Araguari, no Triângulo Mineiro, e continuou com as aulas de canto e violão. Anos depois passou a cantar em bares da cidade e fez parte de uma dupla sertaneja. Há cerca de um ano, a cantora de 26 anos iniciou sua carreira solo e começou a viralizar na internet, com vídeos que possuem milhões de visualizações e curtidas.
- Morre escritor peruano Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura, aos 89 anos
- Atriz indicada ao Oscar choca a web ao falar sobre o futuro da carreira
Mala explica que a ideia de criar um perfil nas redes sociais para divulgar o seu trabalho surgiu de um amigo. “Eu ainda estava cumprindo a agenda de alguns shows como dupla sertaneja e esse amigo disse que teve uma ideia e perguntou se eu confiava nele. Ele foi me contando aos poucos sobre as redes sociais e a gente foi criando os quadros, como o Mala Móvel e o Buteco Delivery”.
Segundo a cantora, o nome “Mala”, junção dos seus dois nomes (Maria Laís), já era apelido de alguns amigos íntimos da artista e decidiram também usar como nome artístico. O seu perfil, @amalacanta, é um trocadilho com o seu nome: “A Mala canta!”.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Além do “Mala Móvel”
A cantora também produz outros quadros para as redes sociais, como o “Boteco Delivery”, uma série de vídeos em que, com uma mesa e uma cadeira, Mala “leva” o boteco até desconhecidos que estão na rua. Em uma das publicações, a cantora um casal que estava em uma praça da cidade e, com um violão, dedica uma música à eles, confira:
Ver essa foto no Instagram
Hoje, Mala afirma que as redes sociais se tornaram fonte de renda para a artista e, por meio delas, consegue manter vivo o sonho de cantora.
“É um sentimento de gratidão. A gente começou pelo TikTok há um ano e meio, começamos com vídeos despretensiosos e, hoje, a gente está com uma média boa de visualizações e seguidores só crescendo. Eu já ouvi muitas pessoas desmerecendo o meu trabalho, questionando se quero ser blogueira ou cantora. Eu sempre quis trazer a minha vida como cantora de forma divertida nas redes sociais porque hoje em dia é a plataforma que dá reconhecimento para a profissão”, destaca.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice