Dinah Kim é descendente de coreanos e decidiu abrir o próprio negócio quando conheceu Guilherme Vasconcelos, seu noivo, na faculdade de medicina veterinária em Viçosa, na Zona da Mata mineira.

 

Quando já estava trabalhando há dois anos como veterinária em BH, infeliz com o salário da profissão, sua cunhada de 13 anos, irmã de Guilherme, que fazia parte de uma comunidade de fãs de K-pop, com a maior parte dos membros na capital mineira, contou sobre a existência de um público que procurava produtos que remetessem aos astros da música coreana.

 




Com isso, Dinah decidiu comercializar itens coreanos. Criada em 2018, a Made in Korea Minas, além de loja focada em produtos alimentícios, é composta por uma cafeteria com ênfase em pratos da Coreia. “No início, a gente comprava tudo no varejo, porque não tínhamos grana para comprar no atacado. A empresa foi crescendo, começamos a trazer as mercadorias de SP para BH, aprendendo um pouco sobre a logística do mercado”, ela relembra.

 

O menu da cafeteria também conta com o cachorro-quente coreano, variação do lanche americano que leva salsicha e queijo no palito, envolvidos por uma massa de pão e empanados em farinha

Jair Amaral/EM/D.A Press

 


As vendas se concentravam no on-line, com pedidos pelo WhatsApp, e presencialmente, quando participavam de eventos, com foco nas culturas coreana e geek. “Quando chegou a pandemia, os eventos acabaram. Tivemos que pensar em uma forma de mudar a estratégia e investimos muito em um site. Também focamos muito na Shopee, no TikTok e no Instagram, trazendo conteúdo sobre a cultura da Coreia além dos produtos.”

 

Compra presencial


Depois desse cenário, o casal decidiu abrir a loja física, que vai fazer três anos. “Ficamos um pouco receosos, porque acreditávamos que o público continuaria comprando muito on-line por conta da pandemia, mas não, os clientes queriam sair de casa, fazer compra presencial, então crescemos bem nesses últimos anos.” O ambiente é todo focado na cultura coreana, por meio da forma de atendimento, da música, de trajes coreanos expostos na loja e até de revistas que só falam de produtos desse universo.

 

Além de vender produtos coreanos, a Made in Korea Minas apresenta a cultura do país asiático, por meio de músicas, trajes típicos e revistas

Jair Amaral/EM/D.A Press
 


Há quatro meses, os sócios tiveram a ideia de abrir uma cafeteria, a Koppi. “A ideia é trazer uma experiência totalmente imersiva, utilizando as duas empresas, uma que vende café com pratos coreanos e outra onde o cliente pode comprar produtos coreanos”, diz Guilherme. Dinah explica a origem criativa do nome: “A gente usou o nome Koppi porque lá na Coreia as pessoas falam café em inglês, que é coffee. Porém, no vocabulário coreano, não tem o som do F, então eles falam koppi”.

 


Como não queriam assustar demais os mineiros, Dinah e Guilherme optaram por servir alguns lanches mais universais, como croissant, pão de queijo e torta de frango. “Mas eles estão junto com itens coreanos, como um chá super tradicional da Coreia chamado yuja, feito com a fruta cítrica de mesmo nome, comumente utilizada em temperos e sucos”, ele explica.

 


O menu da cafeteria também conta com a presença do corn dog, que é o cachorro-quente coreano, uma variação do lanche americano que leva salsicha e queijo no palito, envolvidos por uma massa de pão e empanados em farinha.


Serviço

Made in Korea Minas
Rua Rio Grande do Norte, 1501 – Savassi
(31) 97121-5690
@made.in.korea.minas

Koppi
Rua Antônio de Albuquerque, 252 – Savassi
@koppibh

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Celina Aquino

 

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