Depois de quase um ano fechada para reformas, a icônica Praça da Estação, no coração de Belo Horizonte, voltou a receber o público. O espaço, conhecido por sua importância histórica e cultural, agora apresenta novas melhorias, tornando-se mais uma vez um ponto de encontro para moradores e turistas.

 



 

Com a reabertura, a região ao redor da praça também se destaca pela variedade de opções gastronômicas. De bares tradicionais a restaurantes contemporâneos, uma série de lugares convidativos para comer e beber no entorno dela chamam a atenção. A maioria deles estão no Edifício Central, que fica logo ao lado.

 

A seguir, veja uma lista de bares e restaurantes para quem deseja passear pela Praça da Estação e explorar essa área da capital mineira através da gastronomia.

 

 

Baixaria

O Baixaria é a opção para se conectar às raízes do Centro. Com uma vista inédita para a Praça da Estação, serve pratos conhecidos pelo sabor e por serem descomplicados. A cultura de boteco é representada por itens da estufa como a linguiça artesanal defumada (R$ 17,90) que o cozinheiro "importa" diretamente do Centro Histórico de Santa Luzia. Outras opções rápidas de petiscos incluem costelinha (R$ 33,90), maçã de peito com torradas (R$ 37,90) e pernil (R$ 33,90), todas servidas com farofa.

 

Quem assina vários deles é Carolina Dini, que promove um cardápio com vegetais da estação para petiscar. Opção vegana, o Pega a Visão (R$ 28,90) traz cogumelos confitados no azeite, alho, ervas e batata bolinha fermentada. Já o Beijo Grego com Final Feliz (R$ 35,90) representa o oposto do veggie, já que tem rabada, língua e rabinho de porco acompanhados por farofa. 

 

Panelinha do Baixaria: iscas de miolo de alcatra no alho e tomilho, cogumelos Portobello, molho de queijo gorgonzola e fatias de pão de fermentação natural

Instagram/Reprodução

 

 

Bar Marginal

Localizado no Edifício Central, o Marginal oferece uma experiência única em coquetelaria. Com drinques e shots a preços populares, o bar se destaca pelas bebidas acessíveis. Os coquetéis são preparados com insumos artesanais e bebidas de tradição e qualidade, frequentemente marginalizadas e desvalorizadas pelas pessoas. É o lugar ideal para quem busca inovação e autenticidade no Centro de BH. Como exemplo, o Cynar Livre: combinação do amargor de Cynar com hortelã e refrigerante sabor laranja.

 

Cynar Livre do Bar Marginal: combinação do amargor de Cynar com hortelã e refrigerante Laranja

Instagram/Reprodução

 

Flor de Jambu

O menu do restaurante é recomendado para os amantes da culinária do Norte do país. Lá, é possível encontrar versões adaptadas de pratos como o vatapá paraense, que se diferencia por usar o caldo de camarão seco batido no liquidificador (a versão baiana é engrossada com pão amanhecido e amendoim, usada para rechear o acarajé). Outra opção é a porção de pastel de jambu como entradinha. A principal característica dessa planta é deixar os lábios e a língua formigando devido às suas propriedades anestésicas. 

 

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Para beber, o drinque de taperebá, uma fruta ao mesmo tempo doce e azedinha, também conhecida como cajá, cajá-manga e outras variações desse nome. Além da gastronomia, o local faz a produção de eventos nortistas e divulgam a cultura paraense através de conteúdo digital. Apesar das adaptações, uma coisa nunca muda nas receitas: o uso de insumos genuinamente nortistas.


Vatapá, Tacacá e Caipijambu do restaurante Flor de Jambu

Instagram/Reprodução

 

La Bocaderia Central

O local tem como objetivo explorar o universo gastronômico dos tapas e pinchos espanhóis, petiscos típicos da Espanha, que são muito consumidos em bares. O cardápio é voltado para a “petiscagem” e, mesmo servindo versões tradicionais, as especialidades são os que foram amineirados. O modo como o pincho é servido e montado é baseado na culinária espanhola, mas traz uma alma mineira. Exemplo disso é o "Zoiudim", feito de linguiça fininha apimentada com ovo de codorna.


Três dos pinchos mais autênticos: Queijo Canastra com pimentão assado, Zoiudo com linguiça e ovo de codorna, e pernil com aioli de páprica

Instagram/Reprodução


 

Montê Bar

O Montê tem a proposta de trazer o melhor da hospitalidade e da comida mineira, com um ambiente dançante. O nome da casa remete ao povo montanhês, como eram chamados os moradores da região desde o Curral Del Rey. Quem assina o menu é o chefe Victor Zuliani, que tem passagem pelo "Nicolau Bar da Esquina". Para comer, o público pode escolher pratos autênticos, como o arroz de costela, ou petiscos de boteco, como o croquete de lombo defumado com jiló.

 

Um grande destaque é a carta de coquetéis, que oferece uma variedade de opções além das criações exclusivas da casa. Para beber, há drinques como o Caramelinho, mistura de vodca, caramelo queimado e maracujá, e o Calma Nervo, que leva cachaça de jambu, licor de pequi e água tônica, com um toque de limão capeta.

 

Quem assina o menu do Montê é o chefe Victor Zuliani

Instagram/Reprodução


NuCentral Comidaiada

O NuCentral Comidaiada, no histórico Edifício Central, convida a todos a desfrutarem de um ambiente acolhedor, oferecendo deliciosas comidas afetivas e com sustança, como moqueca e mingau de tapioca, além de sucos, drinques e chope gelado. O local também conta com um saboroso brunch. Já o chope pilsen é um destaque entre as opções de bebidas no happy hour ao final do expediente.

 

Moqueca e mingau de tapioca do NuCentral Comidaria

Instagram/Reprodução

 

O Boêmio

Com um cardápio com gostinho de casa e ingredientes 100% provenientes da Região Metropolitana de BH, “O Boêmio” é um dos locais que vêm atraindo clientes para o happy hour - ou apenas funciona como uma boa desculpa para experimentar comida e bebida boas a preço justo.

 

Na cozinha, que fica no balcão, saem os preparos que vão para a estufa, viabilizando o atendimento noturno. Durante a operação não tem preparação. As almôndegas de porco e a suã carnuda custam R$ 20 e são servidas com pão da Bagueteria Francesa e com molho de tomate. Já a carne de panela com batatinhas custa R$ 25 e é servida com um molho de cerveja clara.

 

 

Administrado pelo casal Ellen Sandim e Saimon Bessa, o local tem sido regido por quatro diretrizes: balcão, comida de rua, cervejas locais e preço acessível. Com esses ingredientes, o negócio surgiu da necessidade dos proprietários de abrir um espaço mais diverso. Todos os produtos vendidos no bar, desde o tomate usado nos molhos até as cervejas, são produzidos em BH e vizinhanças.

 

Sanduíche 'Carnudão' do Boêmio, com molho de tomate e um pãozinho de sal

Instagram/Reprodução


Trem da Central

O cardápio do "Trem da Central" é todo de estufa, produzido pelo chef Vicente Ramos. Iguarias como carne de panela, moela, torresmo de barriga, linguiça artesanal e sanduíche de pernil são encontrados na casa, que não tem um cardápio fixo. A cada dia o cliente pode encontrar algo diferente produzido pelo chef.

 

O diferencial começa pela operação autoserviço, o que permite reduzir custos e atender a uma maior diversidade de público. A cerveja servida no local é da marca mineira Uaimií, enquanto a comida pode ser escolhida dentre as tradicionais comidas de estufa, como almôndega, barriga de porco, batata na conserva, entre outras opções. Além da diversidade gastronômica, o bar conta com diversas atrações de entretenimento. 

 

O Trem da Central oferece um cardápio de comidas de boteco preparadas pelo Chef Vicente Ramos

Instagram/Reprodução

 

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SERVIÇO

Baixaria 

Avenida dos Andradas, 367, Loja 334 - Centro

(31) 98837-8118

@baixariabh


Bar Marginal

Avenida dos Andradas, 367 - Centro

@barmarginal

  

Flor de Jambu

Rua Aarão Réis, 1° andar, sala 211A - Centro

(91) 98064-5780

@florde_jambu


La Bocaderia Central

Avenida dos Andradas, 367, Loja 214B, 1º andar - Centro

(31) 98411-9229

@la.bocaderia


Montê

Praça Rui Barbosa, 104 - Centro

(31) 98309-7265

@monte.beaga


O Boêmio

Avenida dos Andradas, 367, loja 236C 1º andar - Centro

(31) 99375-1125

@oboemiobh

 

NuCentral

Avenida dos Andradas, 367, 1º Piso, Loja 205 A - Centro

@nucentralbh


Trem da Central

Avenida dos Andradas, 367, lojas 302,304 e 306 C - Centro

(31) 99137-8378

@tremdacentralbh


*Estagiária sob supervisão da subeditora Celina Aquino 

 

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