ALBERTO DEODATO MAIA BARRETO NETO - desembargador do TJMG

ALBERTO DEODATO MAIA BARRETO NETO - desembargador do TJMG

arquivo pessoal

 

Seu nome é garboso, agrega pompas e circunstâncias, digno de uma tradicional família mineira: Alberto Deodato Maia Barreto Neto. A descendência familiar registrada em certidão de nascimento tem justa homenagem. Seu avô Alberto Deodato Maia Barreto (1896-1978), sergipano, construiu rica biografia neste estado, como advogado, jurista, professor universitário, jornalista, escritor e membro do Rotary. Chegou a ser eleito deputado federal, em 1946, como liderança udenista, e assinou o decantado Manifesto dos Mineiros.


Quem desfruta da amizade deste desembargador do TJMG, integrante da Primeira Câmara Criminal, sabe que a liturgia do cargo pouco lhe seduz. "Pode me chamar de Betinho. Assim gosto de ser tratado", salientou, destacando que familiares, amigos e até mesmo seus assessores no Poder Judiciário tratam-no pelo carinhoso apelido em diminutivo. "Não deixo de ser um cidadão comum, sem vaidade, uma pequena peça pronta a servir a sociedade em uma engrenagem grande", explicitou. E concluiu: "Não me considero um semideus. Ganho muito com essa proximidade das pessoas. Me sinto mais pleno na profissão".


Aos 64 anos, bem vividos, como ressaltou, Alberto Deodato Neto nutriu por vários anos longa paixão pelas motocicletas, em especial as da marca Harley-Davidson, norte-americanas, cujo barulho do escapamento se assemelha a uma sonata aos ouvidos dos adeptos. Ele cortou todo o trajeto da famosa Rota 66, nos EUA, ao guidom de uma delas. ''Em Memphis, no Tennessee, na mansão Graceland, de Elvis Presley, me encantei por estas motos", justificou. Em uma dessas potentes máquinas, contudo, no estilo "Sem destino", ele sofreu uma queda assustadora, com perda total, nas tortuosas curvas da Serra do Rio do Rastro, ao sul de Santa Catarina, por conta de uma poça de óleo. "Sorte que sempre usei todo o aparato de segurança", avaliou. O tombo traumatizou-o a ponto de abandonar o veículo de duas rodas. "O medo faz de você um péssimo condutor", acrescentou

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Embora reconheça estar distante da melhor forma física, Alberto Deodato Neto sabe a importância do dito mente sã, corpo são, tanto que esforça, quando pode, em dar suas braçadas nas piscinas do Minas Tênis Clube ou fazer caminhadas e corridas, visto que, no passado, chegou a participar de maratonas. Dentre os seus passatempos domésticos, livros e filmes em profusão, com recomendação para "A luta pela liberdade", no Netflix, e a obra literária "O sonho do Celta", do agraciado peruano Mario Vargas Llosa. "Em casa acabo vendo mais filmes que deveria e lendo menos que deveria", brincou.


Casado com a administradora de empresas, Elza Maria Vilhena Barreto ("todo meu sucesso devo a ela, que sempre me deu suporte"), o magistrado tem dois filhos, Felipe (29) e Augusto (31), respectivamente, músico e empresário. As verdadeiras motivações de sua existência, confessou. Alberto Deodato Neto é da turma de formandos da Faculdade de Direito da UFMG, de 1983. Com o poder da palavra e devido conhecimento técnico, ele advogou de 1983 a 1988, quando ingressou na primeira instância da Justiça Mineira, atuando nas comarcas de Borda da Mata, Monte Santo de Minas, João Monlevade e Belo Horizonte, na função de juiz diretor do foro, eleitoral e da infância e juventude. Na capital mineira assumiu a Nona Vara Criminal, e foi membro da Primeira Turma Recursal do Juizado Especial. Ele tomou posse como desembargador no TJMG em junho de 2009.

 

 

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