
Casal gay batiza filha na igreja católica e viraliza na web
Família recebeu chuva de comentários maldosos, mas um dos pais afirma que tem focado apenas nas mensagens de acolhimento
Mais lidas
compartilhe
Siga noUm casal gay viralizou nas redes sociais ao postar uma foto do batizado da filha na igreja católica. A imagem mostra os dois abraçados com a criança. A postagem recebeu uma série de comentários maldosos, tanto de religiosos que dizem que o homossexualidade é pecado, quanto de pessoas LGBT condenando que o casal siga os sacramentos da igreja.
Amor sempre vence !
— Saulo (@ttdosaulo) March 10, 2024
Batizado da nossa filha hoje na igreja católica ?????????????#casalgay #paisdemenina #amor pic.twitter.com/9qRfq8Cj4k
Os pais da menina, Saulo e Francisco, anunciaram a adoção de Allana Filipa, em agosto de 2023. E resolveram batizá-la em uma igreja do Rio de Janeiro. Com a repercussão da publicação, a família resolveu focar apenas nas mensagens de acolhimento. “Agradeço a todos pelos comentários positivos, pois minha filha é uma benção a toda nossa família! E aos comentários maldosos, não abalam a gente, principalmente aos que realmente deveriam nos apoiar”, escreveu Saulo em seu perfil no X.
Desde novembro de 2023, o Papa Francisco autoriza o batismo de pessoas trans e filhos de casais do mesmo sexo na Igreja. As novas regras resultam de um documento apresentado ao Dicastério para a Doutrina da Fé pelo bispo brasileiro Giuseppe Negri. O texto afirma que filhos de casais gays podem ser batizados como qualquer outra criança, desde que “não haja risco de causar escândalo ou desorientação” a outros católicos e que haja “esperança bem fundamentada de que eles serão educados na religião católica”.
07/03/2024 - 15:29 Web reage a perfume de Bolsonaro: 'cheiro de curral' 08/03/2024 - 11:15 Show da Madonna ainda não está confirmado, mas web já faz memes 08/03/2024 - 12:24 Motoboy de BH viraliza na web ao treinar inglês com clientes
Mas o documento também implica que uniões homoafetivas são consideradas pecado e, para haver o batismo dos filhos, os pais precisam se dizer arrependidos. No caso, o religioso responsável deve considerar se existem outras pessoas na “família estendida” para garantir a transmissão da fé católica.
Já as crianças que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento podem ser batizada se estiverem “bem preparadas e dispostas”.