Correio Braziliense - O Congresso Nacional foi iluminado com as cores da bandeira da comunidade LGBTQIAPN+. O ato ocorreu na noite desta sexta-feira (17/5), em celebração ao Dia Internacional Contra a LGBTFobia, celebrado hoje, e ao Dia do Orgulho de Ser Trans e Travesti, que ocorreu na última quarta-feira (15/5).
A iluminação foi feita em resposta ao pedido da deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) e da liderança do PSol na Câmara. “Uma homenagem à tantas pessoas que lutam e lutaram pra que nossa comunidade avance em seu direito de ser, de amar e de viver dignamente”, escreveu Erika nas redes sociais.
???????????????? Atendendo solicitação minha e da liderança do @psolnacamara, o Congresso Nacional acaba de ser iluminado com as nossas bandeiras.
Essa é uma homenagem ao Dia Internacional Contra a LGBTFobia, hoje, e ao Dia do Orgulho de Ser Trans e Travesti, que foi celebrado na quarta.… pic.twitter.com/rzp8mITWy6
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) May 17, 2024 ">
A deputada também destacou que a iluminação do Congresso serve para mostrar para a sociedade que a comunidade LGBTQIAPN+ está presente no ambiente político. "É também um lembrete, aos que nos querem fora da política, que nós já estamos e estaremos cada vez mais presentes nela. Que nós resistiremos, persistiremos e venceremos. E usarei todos os momentos possíveis para que nossa bandeira esteja estampada, pendurada e iluminando espaços de poder", acrescentou.
No Brasil, o Dia Contra a LGBTFobia foi oficialmente incluído no calendário nacional em 2010, através de um decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o segundo mandato.
A data também mostra como ainda é necessário lutar contra o preconceito que atinge a comunidade LGBTQIAPN+. De acordo com dados do painel do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), que divulga números e indicadores sobre violações de direitos humanos no Brasil, foram registrados 33.935 violações contra pessoas que se autodeclaram LGTQIA+ apenas entre janeiro e maio de 2024.
Foram mais de 12 mil violações contra gays; mais de 8 mil relacionados a lésbicas; mais de 4 mil a bissexual e transexuais, 2 mil pessoas transgêneros, mil a "outros" e 774 relacionados a travestis.