Exposição Povos Originários: Arte, Resistência e Pertencimento será prorrogada até o dia 15/6 -  (crédito:  Willy San Miguel/Divulgação)

Exposição Povos Originários: Arte, Resistência e Pertencimento será prorrogada até o dia 15/6

crédito: Willy San Miguel/Divulgação

A exposição “Povos Originários: Arte, Resistência e Pertencimento”, que estava programada para terminar no dia 31/5, foi prorrogada e permanecerá ativa até o dia 15/6. Somando mais de 300 visitantes ao longo de maio com a alta demanda e uma nova programação, expositores e curadoras oferecerão oficinas e conversas às terças, quartas e quintas-feiras para estimular trocas de saberes e de culturas.

 

“Recebemos muitas solicitações de escolas e de pessoas que não puderam ir no período marcado para a exposição. Também não tínhamos conseguido fazer uma programação mais aprofundada que levasse os expositores para rodas de conversa, então estamos fazendo isso agora, com atividades que já começam hoje (4/6)”, conta A Sol Kuaray, curadora convidada da exposição.

Durante a semana, a exposição, de curadoria de Simone Von Randow, fica aberta ao público das 13h30 às 19h (terça a sexta). Aos sábados, a Galeria abre das 10h às 15h. A programação de oficinas e conversas durante as próximas duas semanas começa sempre às 18h.

 

“As atividades acontecerão às terças, quartas e quintas-feiras, às 18h, justamente para possibilitar que as pessoas possam ir depois do trabalho e para que a programação não precise concorrer com as atividades e compromissos do final de semana”, explica a curadora convidada.

 

A exposição se encerrará no dia 15, um sábado, quando também ocorrerá uma feira de arte indígena na Praça Floriano Peixoto. O intuito é, também, chamar outros públicos para conhecer a exposição na Galeria Gilda Queiroz.

 

“No dia da abertura (4/5), a gente chegou a fazer uma feira, mas foi no espaço interno da galeria. Foi muito legal, um evento muito bonito, mas ficou restrita apenas às pessoas que foram na exposição, que fica dentro da Galeria, um espaço menos visível da rua”, conta A Sol.

 

Agora, a expectativa é que mais pessoas possam conhecer a arte de 15 povos originários, pesquisadores e indianistas presentes em Belo Horizonte.

 

Programação

 

04/06 (terça-feira) às 18h: Conversa sobre a curadoria da Exposição, com fotografias inéditas e comentadas do Fotógrafo Willy Misquisan e vivência TECIDO DE UM CORPO ANSCESTRAL, com Zaida Anaconda (gratuito)

05/06 (quarta-feira) às 18h: Roda de conversa: Um olhar sobre os Yanomami, com Manoel Teixeira (gratuito)

06/06 (quinta-feira) às 18h: Oficina: Produção de Bolsas quéchua com Silvia Ochoa (colaboração espontânea)

11/06 (terça-feira) às 18h: Vivência Flauta Andinas “o sopro do Coração” com Paulino Carrasco (colaboração de R$ 10)

12/06 (quarta-feira) às 18h: Oficina de Grafismo e Cultura Tikuna com Anderson Tikuna (colaboração de R$ 30)

13/06 (quinta-feira) às 18h: Oficina Colagem Espiralar com A Sol Kuaray (colaboração de R$ 20)

15/06 (sábado) das 10h às 18h: Feira de Arte Indígena na praça Floriano Peixoto (gratuito)

 

Serviço

Exposição Povos Originários: Arte, Resistência e Pertencimento

Local: Galeria Gilda Queiroz (Rua Manaus, 52 Sala 303 - Bairro São Lucas)

Funcionamento para visitação: Terça a sexta das 13h30 às 19h e sábado das 10h às 15h

Artistas expositores: Anderson Tikuna, A Sol Kuaray Payayá, Avelin Kambiwá, Daru Tikuna, Djenane Vera, Isaac Pankararu, Izabella Amora, Kayê A’nu Puri, Liwen Mapuche, Manoel Teixeira, Marconi Marques, Mlk de Saia Kanela, Moitará, Mós Maxacali, Pankarita Aymara, Paulino Carrasco Quéchua, Pi Eta Poeta Pataxó, Pyxuá Payayá, Ronaldo Guedes Tapajó, Rosário Durand, Sandra Kayra Pataxó, Tatá Porãí Borum, Yaku Runa e Zaida Anaconda.