![Caminhada 'Belos Horizontes Negros' estabelecem uma relação constante entre passado e presente - (crédito: Divulgação/Priscila Rios Martins ) Caminhada 'Belos Horizontes Negros' estabelecem uma relação constante entre passado e presente - (crédito: Divulgação/Priscila Rios Martins )](https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/1200x720/1_img_6990-40965834.jpg?20241024161050?20241024161050)
Caminhada 'Belos Horizontes Negros' estabelecem uma relação constante entre passado e presente
Mais uma caminhada do “Belos Horizontes Negros” está programada para acontecer na capital no dia 2 de novembro. Nesta edição, a rota “Artes Negras” abrange manifestações artísticas da cidade com protagonismo negro. O itinerário custa R$ 70 e começa na Praça da Liberdade, às 10h, terminando na Rua Sapucaí, com duração de aproximadamente três horas.
Thiago Bicalho, diretor da Sensações Turismo, que realiza as rotas, conta que o trajeto traça e reflete arte pelo caminho, “permeado por esse olhar de resgate da cultura negra”.
![Rota ‘Artes Negras’ será realizada no dia 2 de novembro Rota ‘Artes Negras’ acontece dia 2 de novembro](https://midias.em.com.br/_midias/webp/2024/10/23/1200x720/1_20210814093220821891u-40944544.webp)
Rota ‘Artes Negras’ será realizada no dia 2 de novembro
Para além do cinema, música e literatura, assim como as estátuas das autoras Carolina de Jesus e Lélia Gonzalez no Parque Municipal, um dos destaques do trajeto são as empenas, onde leituras são realizadas dentro da perspectiva da ancestralidade e da negritude a partir das obras espalhadas nos prédios da cidade — como a pintura “Deus é Mãe”, de Robinho Santana, no Circuito Urbano de Arte (Cura), que se destaca como um dos cartões postais de Belo Horizonte.
![Afroturismo em BH Afroturismo em BH](https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/1200x720/1_img_7002-40965827.jpg)
Afroturismo em BH
Depois da Praça da Liberdade, o percurso segue pela Rua da Bahia, passando pela Academia Mineira de Letras, pelo Largo do Rosário e descendo até o Museu Inimá de Paula. Em seguida, passa pela Praça Afonso Arino e pela Prefeitura, junto ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Por fim, retorna ao viaduto Santa Tereza, onde a caminhada se encerra na Rua Sapucaí.
Fundador do Guia Negro, plataforma de afroturismo parceira no projeto, Guilherme Soares Dias ressalta que o roteiro é formado por histórias recontadas ao longo do trajeto. Ele destaca que se trata de um passeio a pé, equilibrando narrativas e espaços. Desde 2018, o guia atua em 30 cidades do país, colecionando cada vez mais personagens e caminhos. Em Belo Horizonte, a proposta ganhou vida em maio de 2023.
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Segundo Dias, os passeios estabelecem uma relação constante entre passado e presente. “O intuito é conhecer Belo Horizonte a pé, valorizando os locais que as pessoas passam todos os dias, mas podem não perceber o que cada um deles carrega. É sobre a memória que atravessa a cidade.”
![Caminhada 'Belos Horizontes Negros' Caminhada 'Belos Horizontes Negros'](https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/img_7060__1_-40965823.jpg)
Caminhada 'Belos Horizontes Negros'
O projeto também conta com mais duas rotas: a “Direitos Humanos” e a “Maria do Arraial”, que desmistifica imaginários em torno da trajetória de Dona Maria do Arraial e narra a história da mulher que marca o planejamento inicial da capital. A última também tem data marcada em BH; ela acontece no dia 24 de novembro.
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Serviço
Belos Horizontes Negros - Rota Artes Negras
- Data: 02/11
- Horário: 10h (duração de aproximadamente 3h)
- Local: Coreto da Praça da Liberdade - Funcionários
- Preço: R$ 70