Nove em cada 10 consumidores pretendem fazer compras na Black Friday em 2023. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
De acordo com o levantamento, 87% dos consumidores devem fazer compras na data, um aumento de 9 pontos percentuais em comparação ao ano passado. A principal razão é a oportunidade de comprar algo que já estava precisando a um preço mais baixo (73%), seguida da vontade de antecipar as compras do Natal a preços promocionais (37%) e querer aproveitar as promoções ainda que sem necessidade de comprar (21%).
A pesquisa aponta também um crescimento nos gastos dos consumidores que pretendem comprar este ano: 45% pensam em gastar mais na Black Friday deste ano comparado ao ano passado; 24%, o mesmo valor; e 23%, menos.
Entre os motivos para gastar mais se destacam: 44% por considerarem que vale a pena aproveitar a promoção, 40% economizaram ao longo do ano, 34% têm mais produtos para comprar e 27% porque o pagamento é facilitado.
A principal fonte de pesquisa são os canais on-line (92%), principalmente nos sites/aplicativos das lojas em que são clientes (53%) e em sites/aplicativos de comparação de preços/produtos (51%). Do total, 50% também fazem pesquisa offline, com destaque para shopping (29%) e lojas de rua (23%); e 87% pesquisam sobre a reputação das lojas que planejam comprar.
Produtos mais desejados
Os produtos mais desejados nesta Black Friday são as roupas (46%), calçados (39%), cosméticos e perfumes (27%), eletrodomésticos (27%) e artigos para a casa (21%). A média de gastos será de R$ 1.250, R$ 89 a mais que em 2022. Em média, os consumidores pretendem comprar 3,6 produtos.
O pagamento à vista lidera a preferência dos consumidores (79%). Considerando o ranking geral, 48% pretendem pagar os produtos com PIX, 48% com cartão de crédito parcelado, 28% com cartão de débito e 24% com cartão de crédito à vista.
As lojas on-line serão escolhidas por 85% dos consumidores, com destaque para os sites e aplicativos de varejistas nacionais (50%), os sites e aplicativos internacionais (43%) e sites de lojas de departamento (30%). Já 56% vão optar pelas lojas físicas, sobretudo os shoppings (29%). Entre aqueles que pretendem comprar em sites internacionais, 84% devem optar pela Shopee; 70%, Amazon; e 55%, Shein.
Considerando os que compram em sites brasileiros e chineses, 50% dos consumidores priorizam lojas nacionais, 35% não observam a origem da loja (nacional ou internacional) e 10% priorizam as lojas chinesas. Na escolha do local de compra, 38% dão preferência para lojas que já fizeram compras e ficaram satisfeitos, 36% fazem pesquisa de preços e escolhem o local mais barato e 34% priorizam lojas com frete grátis.