Vista de prédios em Belo Horizonte e Nova Lima -  (crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Vista de prédios em Belo Horizonte e Nova Lima

crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Um levantamento revelou que os moradores de Nova Lima estão pagando uma taxa de condomínio mais cara, em média, do que os moradores das principais capitais das regiões Sul e Sudeste do país, incluindo Belo Horizonte. Os resultados do levantamento inédito da startup imobiliária Loft mostram que o valor médio subiu 5,3% entre janeiro de 2023 e 2024, acima das capitais monitoradas.

Na cidade da Grande BH, o preço médio da cobrança chegou a R$ 10,58 por metro quadrado. Simulando um apartamento de 150m2, o condomínio em Nova Lima custou R$ 1.587 no último mês. Em BH, a taxa média de um condomínio é R$ 729,70. 


No Rio, o valor é de R$ 1.705, e em São Paulo, R$ 1.757. As duas cidades têm  as taxas mais elevadas do monitoramento, que inclui cinco capitais do Sul e Sudeste, além de Nova Lima. A pesquisa considera mais de 2,3 milhões de anúncios de apartamentos nas principais plataformas digitais do país.
"O preço do condomínio acompanha o preço de compra e venda. Se o imóvel se valoriza, há a tendência de a manutenção do prédio também encarecer, puxando a taxa", afirma o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi.

Segundo o gerente, o condomínio fica mais caro quanto mais atrações o prédio possui (como piscina, academia e áreas de lazer), devido à manutenção. "Outro fator que impacta é o número de apartamentos. Em geral, prédios com imóveis maiores têm menos moradores, o que significa menos pessoas para dividirem as despesas, elevando o preço", destaca.