O Dia das Mães deste ano deve injetar R$ 2,19 bilhões na economia de Belo Horizonte. Segundo levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital mineira (CDL/BH), o valor é o maior desde 2015, quando as vendas da data chegaram ao valor de R$ 2,12 bilhões. Os lojistas ouvidos acreditam que os consumidores devem comprar em média dois presentes, o que significa que cada pessoa deve desembolsar R$ 396,26 por causa da data.
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, os lojistas estão otimistas. Ele acredita que os juros baixos e uma possível trégua na inflação influenciam nesse resultado. “Neste ano, há a expectativa de superação de vendas, o que demonstra otimismo dos lojistas em relação ao cenário econômico. A pesquisa da CDL/BH, realizada com lojistas da capital mineira, apontou que 49,7% esperam melhores vendas para este ano. E 40,4% esperam um volume igual de vendas em relação ao ano de 2023”, explica.
A pesquisa entrevistou 151 lojistas no período de 7 a 22 de março. O resultado ainda indica que 9,9% dos lojistas acreditam que as vendas devem cair em relação ao ano anterior.
Para suprir as demandas da data e atender a população, os comerciantes propõem algumas ações. Mais da metade dos lojistas acreditam que propostas como a liquidação podem contribuir com as vendas dos dia das mães. Cerca de 20% dos lojistas aumentaram o estoque de produtos. Outra aposta dos profissionais ouvidos é investir na decoração das lojas, ao menos 80% dos entrevistados irão investir no ambiente como estratégia para atender melhor os clientes.
Tíquete médio de consumo supera o do ano passado
Os lojistas ouvidos pela CDL/BH indicam que, neste ano, os consumidores devem comprar dois presentes com valor estipulado de R$ 198,13 cada. O que indica que os consumidores devem desembolsar R$ 396,26 com a data. Os números representam um aumento de 6,16% no valor do tíquete médio em relação ao ano passado, quando o valor era de R$ 186,63.
Os comerciantes esperam que as roupas sejam um dos itens mais presenteados, seguido dos calçados, cosméticos, malas, mochilas e acessórios. Em relação à forma de pagamento, a expectativa é de que a maior parte dos consumidores optem pelo cartão de crédito como meio para a compra dos produtos. Mas os lojistas ressaltam que devem permitir que os presentes sejam divididos em até três vezes sem juros.