FOLHAPRESS - O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria por um placar de 6 votos a 2, nesta quinta-feira (9/5), para manter os dispositivos da Lei das Estatais que restringem a indicação de políticos para cargos em conselhos e diretorias de empresas públicas.
A maioria dos ministros também entendeu, no entanto, que devem ser mantidas as nomeações feitas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por outros gestores após o ministro Ricardo Lewandowski - que se aposentou do Supremo e hoje é ministro da Justiça - ter derrubado as restrições da lei em decisão liminar (urgente e provisória).
Leia também: Marielle Franco: PGR denuncia irmãos Brazão por assassinato de ex-vereadora
A decisão de Lewandowski é de março do ano passado e pode ser derrubada com o julgamento que acontece nesta semana.
O julgamento sobre o tema começou no ano passado e foi paralisado por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Kassio Nunes Marques.
Até o momento, seis ministros já votaram a favor da constitucionalidade da lei, e dois se manifestaram de forma contrária aos trechos que determinam essas restrições. Dias Toffoli foi o primeiro a votar, na quarta (8/5), a favor da legislação.
Foi ele quem propôs, porém, que sejam mantidas as nomeações feitas durante o período em que os trechos foram suspensos por decisão de Lewandowski.