Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, que acontece em Belo Horizonte entre esta segunda (27/5) e quarta-feira (29/5) -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, que acontece em Belo Horizonte entre esta segunda (27/5) e quarta-feira (29/5)

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, presidiu a abertura da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, que acontece em Belo Horizonte nesta segunda-feira (27/5). Serão três dias de encontros, no Minascentro, no Centro de BH. Até quarta-feira (29/5), os participantes discutem temas como a dimensão social da transição energética, financiamento de baixo custo para iniciativas sustentáveis, acesso universal à energia limpa e inovação em biocombustíveis.

 

De acordo com o ministro Alexandre Silveira, para a transição energética de fato ocorrer, falta uma “consciência global”, em especial dos países ricos e desenvolvidos, além de uma consciência de que a questão da sustentabilidade é uma questão de sobrevivência humana. Ainda segundo o ministro, a transição energética acontecerá “por bem ou por mal”, isso porque “os efeitos climáticos estão batendo na nossa porta”, pontuou ao citar também as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

 

“O mundo vai reconhecer a necessidade de se investir fortemente na mudança da matriz na sustentabilidade”, pontuou. Para Silveira, é preciso enfrentar a transição energética como novo modelo de desenvolvimento social e econômico.

 

 

De acordo com o ministro Alexandre Silveira, a capital mineira foi escolhida para sediar o evento em razão das “potencialidades” do estado no apoio à transição energética. “Minas Gerais é a síntese do Brasil. Quem conhece Minas sabe. Minas é potencial, referencial em matriz energética. A melhor do mundo tem 88%, Minas Gerais tem 99% da sua matriz renovável”, disse o ministro. 

 

Em sua fala, Silveira também destacou o potencial “hoteleiro” e de “infraestrutura” de Minas Gerais que, para o ministro, é um diferencial para atender as autoridades presentes no evento. De acordo com o ministro, representantes de todo o mundo estão presentes no evento. “Isso tudo foi levado em consideração para Belo Horizonte sediar esse evento, que é sem dúvidas, um dos mais importantes na discussão da transição energética global”, completou.


Silveira também afirmou que o estado mineiro preza por uma “política do diálogo”, independentemente das diferenças partidárias. “Minas foi escolhida não só pela matriz energética, reconhecida como a melhor do mundo, mas o principal motivo é porque aqui em Minas se pratica boa política. A política do diálogo, da construção da convergência, de sentar na mesa independente das colorações partidárias para discutir problemas reais da sociedade e buscar soluções conjuntas”, disse Silveira, agradecendo a presença do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo). 

  


Simões, por sua vez, agradeceu a escolha de Minas Gerais para sediar o evento e afirmou que o estado tem trabalhado há décadas para ser um estado de matriz energética limpa. “Uma satisfação que Minas Gerais tenha sido escolhido sob sua coordenação para receber os trabalhos deste grupo de trabalho. Nós sabemos como Minas Gerais se esforçou ao longo de décadas para ser hoje um estado de matriz energética limpa. Não tem lugar melhor para discutir transição energética que Minas Gerais”, afirmou. 

 

“Estamos aqui para garantir que Minas Gerais possa, ainda que de forma singela, contribuir nessa discussão como temos contribuído na construção de um Brasil de frente produtiva mais limpa e mais responsável”, completou.

 


O Prefeito de Belo Horizonte (PBH), Fuad Noman (PSD-MG), também afirmou que era uma honra sediar o evento na capital mineira. Em seu discurso, destacou que as discussões do Grupo de Trabalho são de extrema relevância para o planeta.

 

“BH é uma cidade que busca há um tempo trabalhar na transição energética, buscando meios de sustentabilidade. Nós estamos ansiosos  e esperançosos que desses debates dessas reuniões surjam ideias, projetos, ações que possam devolver ao planeta o seu clima estável, a pureza do ar”, pontuou.