O Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas por um país, cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, em relação aos três meses anteriores, ou seja, na margem, totalizando R$ 2,7 trilhões, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (4/5).
O destaque pela ótica da produção ficou novamente com a agricultura, que avançou 11,3% de janeiro a março em comparação com o quarto trimestre de 2024. Serviços, em segundo lugar, cresceu, na margem, 1,4%. O setor é o que mais emprega e tem maior peso no PIB. Já a indústria apresentou variação negativa, de 0,1%.
Pela ótica da despesa, o consumo das famílias registrou alta de 1,5% e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos, avançou 4,1%. Já o consumo do governo andou de lado e não registrou variação alguma, conforme os dados do órgão ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento.
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Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB registrou alta de 2,5%. Nos primeiros meses do ano, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,2%, ante 17,5% no mesmo trimestre de 2023.