INDISPENSÁVEL

Preço de gás de cozinha sofre leve aumento em BH

Após anúncio da Petrobras do aumento de 9,8% sobre o gás de cozinha, o preço do produto em BH não teve aumento esperado

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Apesar de a Petrobras ter anunciado, há duas semanas, o aumento de 9,8% no preço do gás de cozinha para "competitividade interna", os consumidores de Belo Horizonte podem ficar tranquilos. Isso porque os preços do botijão de gás na capital mineira e Região Metropolitana não apresentaram aumento significativo na última semana.

Levantamento recente do MercadoMineiro, em parceria com o aplicativo colaborativo comOferta, mostra que o preço médio do botijão de gás de 13 kg teve aumento de R$ 4,41, ou de 3,68%. A pesquisa consultou 94 estabelecimentos entre os dias 18 e 20 de julho.

Assim, o botijão de gás de 13 kg, entregue no bairro ou região do comprador, custa, agora, em média, R$ 116,46, enquanto custava R$ 112,32 em maio deste ano. Já o botijão de 13 kg, retirado na portaria do estabelecimento, teve aumento médio de R$ 3,62, passando do preço médio de R$ 99,57 para R$ 103,19.

O cilindro de 45 kg, com entrega, teve aumento de R$ 12,48 no preço, com uma variação de 2,82%. Agora, o cilindro que antes custava R$ 442,64, agora custa R$ 455,12. Já o mesmo cilindro, de 45 kg, retirado na portaria do estabelecimento, foi o que menos demonstrou aumento: de apenas R$ 3,33, com uma variação de 0,79%, passando de R$ 420,71 para R$ 424,04. 

O botijão vazio também apresentou pouco aumento, com uma diferença de 2,08% entre os preços de maio e julho. No mês atual, o produto custa R$ 193,68, R$ 3,94 a mais do preço do último levantamento, de R$ 189,74. 

Aumento em razão de decisão da Petrobras

Como mostrou o Estado de Minas, o aumento dos preços já foi iniciado nos postos de combustíveis antes do anúncio da petroleira do aumento de R$ 0,20 nas refinarias, aumentando R$ 0,10 de domingo (7/7) para segunda (8/7). O anúncio foi feito na terça-feira (9/7).

De acordo com o consultor e professor de Macroeconomia da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), ligada à Universidade de São Paulo (USP), Silvio Paixão, a alteração também terá reflexos em produtos como alimentos. “O petróleo está relativamente estável por volta dos US$ 80, mas o dólar subiu de maneira bastante significativa nas últimas quatro ou cinco semanas. Isso acaba se desdobrando no preço dos alimentos”, afirmou Sílvio Paixão. Ele prosseguiu dizendo que “quem compra combustível para transportar hortaliças, carne, frango e outros alimentos para o supermercado, esse custo do combustível vai pesar mais em cima do produto”.

Esse aumento era esperado pelos economistas em razão de influências externas, como o aumento do preço do dólar. "Todo mundo sabia que ia ter aumento por causa do dólar e da defasagem grande. Esse aumento é esperado, mas não desejado. O consumidor fica em uma situação muito difícil. Imagina quem trabalha com aplicativo, taxista, busca criança no colégio, roda a cidade toda, isso acaba impactando. Se você pensar 20 centavos em 50 litros, são R$ 10”, afirmou ao EM o economista do MercadoMineiro Feliciano Abreu. 

A relação completa dos estabelecimentos para compra de gás da Grande BH está disponível no site do MercadoMineiro

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