Comer fora fica mais caro em BH
Café da manhã e almoço fora podem custar mais de mil reais ao final do mês
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Siga noComer fora em BH deixou de ser uma atividade cotidiana e passou a ser quase uma atividade de luxo. Novo levantamento do MercadoMineiro, em parceria com o aplicativo comOferta, mostra que o custo de comer café da manhã em padarias e almoçar em restaurantes não é tão acessível para fazê-lo todos os dias.
De acordo com a pesquisa, caso uma pessoa precise tomar café da manhã e almoçar fora de segunda a sábado, com lanche e almoço básicos, o custo médio seria de R$ 1.042,56 ao final do mês. A pesquisa dos preços de julho constatou ainda um aumento significativo dos preços das refeições se comparados a janeiro deste ano.
O preço médio de um cafezinho na padaria subiu em R$ 0,10, passando para R$ 1,62. Nas padarias da cidade, ele pode ser encontrado de R$ 1,50 a R$ 2,20, variação parecida com a do pingado, que tem o preço variado entre R$ 1,70 a R$ 2,50, depois de subir nove centavos no preço médio.
A unidade do pão de queijo teve aumento de 20,9%, subindo o preço médio de R$ 3,07 para R$ 3,71, e sendo encontrado nos estabelecimentos com o preço de R$ 3,00 a R$ 6,90.
Já o pão com manteiga registrou aumento de 25 centavos no preço médio, passando para R$ 2,71.
Segundo o levantamento, o consumidor deve levar em consideração a qualidade e a localização dos estabelecimento para compreender as variações. Um café da manhã com cafezinho e dois pães de queijo pode, nesse sentido, custar tanto R$ 7,50, no menor preço, quanto R$ 16,00, no maior. Em uma compra diária, só essa refeição da manhã pode levar a um gasto de R$ 384,00 ao mês, considerando uma rotina de segunda a sábado com a refeição na rua.
Almoço também fica caro
O preço das refeições de almoço também não fica de fora nessas variações. Nos estabelecimentos da capital mineira, o prato feito (PF) aumentou o preço médio em 1,93%, passando de R$ 25,28 em janeiro para R$ 25,77 em julho. Nos locais consultados, o PF custa de R$ 16,00 a R$ 55,00.
O preço de almoço a quilo passou da média de R$ 65,24 para R$ 67,14 neste mês. Mas a variação entre estabelecimentos foi ainda maior, de 846%, com o quilo encontrado de R$ 19,00 a R$ 179,90. Já o marmitex tamanho grande passou do preço médio de R$ 23,07 para R$ 23,57, sendo encontrado de R$ 15,90 a R$ 39,80.
Já o marmitex pequeno foi o único que marcou leve queda no preço médio, passando de R$ 18,38 em janeiro para R$ 18,36 em julho de 2024. Ele pode ser encontrado nos restaurantes com o preço na faixa de R$ 11,50 a R$ 27,90. Entre as bebidas de acompanhamento da refeição, o suco natural viu o preço médio subir de R$ 6,05 para R$ 6,24, sendo encontrado de R$ 4,50 a R$ 10,00. O refrigerante em lata subiu o preço médio de R$ 5,43 para R$ 5,54, podendo ser comprado nos estabelecimentos pelo preço de R$ 4,50 a R$ 8,90.
Seguindo essa faixa de preço, hipoteticamente, caso uma pessoa queira almoçar fora todos os dias, bebendo um suco natural, ela pode fazer a escolha mais econômica, com o marmitex pequeno de R$ 11,50 e o suco natural de R$ 4,50, gastando R$ 16,00, ou, em uma escolha mais cara, considerando um prato de 500g no quilo de R$179,90 e um suco natural de R$ 8,90, ela pode gastar R$ 98,85.
Nestes cenários, a pessoa mais econômica pode gastar R$ 384,00 ao mês, considerando quatro semanas e uma rotina de comer fora de segunda a sábado, enquanto a pessoa menos econômica pode gastar R$ 2.372,40.