A empresa de segurança cibernética Crowdstrike, apontada como a responsável pelo apagão cibernético global nesta sexta-feira (19/7), já sente as consequências da falha do sistema. Ao longo da manhã, as ações chegaram a cair 14% na Bolsa de Nova York.
Nos últimos dias, no entanto, as ações da empresa apresentavam boa performance, atingindo o pico de uma ação valendo R$ 94,54 no dia 15 de julho, sendo que no momento vale R$ 76,59. O software de segurança apresentou instabilidade nos sistemas da Microsoft, no Windows. A empresa também apresenta recuo na bolsa, de 2,4%, de acordo com o Google Finance.
O apagão afetou bancos, serviços de companhias aéreas, transportadoras e telecomunicações. Empresas de mídia também relataram falhas na comunicação e impedimento de operações. Ainda, hospitais nos Países Baixos e a Bolsa de Valores de Londres também foram afetados.
No Brasil, bancos como Bradesco, Next, Neon, Pan e o Banco do Brasil apresentam instabilidade desde o início da manhã de sexta (19/7).
Em rede social, o CEO da Crowdstrike, George Kurtz, afirmou que o apagão não se trata de um ataque cibernético, mas um defeito na atualização do sistema. "O problema foi identificado, isolado e um conserto está sendo feito. Encaminhamos os clientes ao portal de suporte para as mais recentes atualizações e vamos continuar oferecendo atualizações completas e contínuas em nosso site", afirmou.