Ex-funcionário do X diz que equipe não recebeu FGTS após fim do escritório
Sede brasileira da rede social de Elon Musk foi fechada em 18 de agosto. Atualmente, por ordem do STF, o X está suspenso no Brasil
compartilhe
Siga noEx-funcionários do X (antigo Twitter) relatam dificuldades para receber multas rescisórias do FGTS. A rede social do bilionário sul-americano Elon Musk fechou as portas do escritório do Brasil em 18 de agosto, após descumprimento de determinações do Supremo Tribunal Federal (STF).
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
“Foi totalmente inesperado. Por mais que eu soubesse do aumento de tensões do X no Brasil, os resultados estavam ótimos, e não achei que isso ia acontecer”, relatou um ex-funcionário que não quis se identificar em entrevista ao G1.
Segundo o profissional, a reunião que anunciou o fechamento do escritório no país durou cerca de 15 minutos e aconteceu no sábado (17/8), pela manhã. A equipe, que era constituída por cerca de 35 pessoas, foi avisada da demissão por meio de uma chamada de vídeo, contou.
Leia Mais
Ele disse ainda que, um tempo depois da reunião, ainda no sábado, o RH entrou em contato com os funcionários e, nos dias subsequentes, as verbas rescisórias foram pagas, com exceção da multa do FGTS, que é direito dos trabalhadores em regime CLT criado para proteger o trabalhador demitido sem justa causa.
O RH do X que, segundo o denunciante, era feito por uma empresa terceirizada, anunciou que não haveria previsão do depósito da multa por conta de “um bloqueio das contas”.
Suspensão do X no Brasil
Após descumprimento de ordem judicial pelo empresário Elon Musk, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da rede social X em todo o território nacional.
- Apple e Samsung negociam oferta relacionada ao Pix; entenda
- PIB sobe 1,4% no 2º tri: por que economia cresce, desemprego cai, mas percepção do brasileiro segue negativa?
- Processos de recuperação judicial se arrastam em MG
A decisão, publicada na sexta-feira (30/8), acusa o magnata de tentar "não se submeter ao ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros, para instituir um ambiente de total impunidade e 'terra sem lei' nas redes sociais brasileiras, inclusive durante as eleições municipais de 2024".
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro