Os preços da carne seguem em alta na Grande BH. Um levantamento do site MercadoMineiro, em parceria com o aplicativo comOferta, analisou os valores praticados entre os dias 18 e 19 de outubro, com resultados divulgados nesta segunda-feira (21/10). A pesquisa indica que os cortes de carne bovina e suína apresentaram aumento, enquanto a carne aviária se manteve estável, revelando variações significativas entre as casas de carne analisadas.

De acordo com a pesquisa, em comparação com os valores do início de outubro, as carnes de boi foram as que mais aumentaram. O contra filé, por exemplo, subiu de R$ 46,10 para R$ 46,85, com uma alta de 1,62%. O quilo do filé mignon passou de R$ 66,96 para R$ 67,98, reajuste de 1,53%. Já o quilo da picanha aumentou 1,40%, passando de R$ 63,40 para R$ 64,29.

Para a carne de porco, o cenário foi similar. O quilo da costelinha, por exemplo, teve aumento de 0,75%, passando do preço médio de R$ 26,99 para R$ 27,19. Já o quilo do pernil sem osso subiu de R$ 21,96 para R$ 22,03, com variação de 0,33%, enquanto o quilo da salsicha passou de R$ 10,74 para R$ 10,97, aumentando 2,11% na média. Encerra a lista o toucinho para torresmo, que subiu 0,57%, passando da média de R$ 22,98 para R$ 23,11.

Segundo Feliciano Abreu, economista responsável pela pesquisa, o aumento dos preços se deve ao custo de produção inflado pela seca, a um recorde de exportação nas últimas três semanas e a um aumento de consumo no final do ano, que, de acordo com ele, sempre acontece.

O economista destaca que, apesar dos aumentos registrados nas últimas semanas, o mercado pode enfrentar novas elevações nos preços das carnes.

Em relação à carne de frango, os preços médios apresentaram constância no levantamento comparativo. No entanto, destaca-se o aumento do preço da asa resfriada, que passou da média de R$ 17,49 para R$ 17,58. O filé de peito e a coxa e sobrecoxa também tiveram um tímido aumento, de 0,18%: o filé passou de R$ 23,06 para R$ 23,02, e a coxa e sobrecoxa, de R$ 12,06 para R$ 12,08.

Os preços dos itens são uma parcela de uma escalada de aumento. Desde setembro, os valores das carnes bovina, suína e de frango vêm apresentando elevações. Segundo o MercadoMineiro, em relação à carne de porco, a maior alta foi do lombo inteiro, que tinha o preço médio de R$ 21,53 e passou para R$ 24,12, uma variação de 12% em comparação com o preço de agosto. Para a carne de boi, o cenário não foi diferente. O fígado bovino, por exemplo, teve aumento de 4,37%, passando de R$ 17,96 para R$ 18,74. No que diz respeito às carnes de frango, o preço do quilo da asa resfriada subiu da média de R$ 16,79 para R$ 17,36, com uma alta de 3,37%.

Variações nas casas de carne da Grande BH

Os preços dos itens de carne, além de apresentarem aumento, também variam significativamente nas 44 casas de carne analisadas na Grande BH. Nos cortes bovinos, o quilo do fígado bovino pode custar de R$ 9,98 a R$ 31,90, com uma variação de 219%; o quilo da picanha tradicional tem variação de 100%, custando de R$ 44,99 a R$ 89,99. O quilo do músculo bovino varia em 103%, podendo custar entre R$ 23,98 e R$ 48,90, enquanto o quilo do filé mignon apresenta variação de 106%, custando de R$ 44,99 a R$ 92,99.

Em relação às carnes de porco, o quilo da bisteca pode custar de R$ 15,95 a R$ 31,90, com uma variação de 100%; o quilo da costelinha varia de R$ 21,90 a R$ 39,95, apresentando uma variação de 82%; enquanto o quilo do lombo inteiro tem variação de 94% no preço, custando de R$ 17,98 a R$ 34,90.

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Entre as carnes de frango, o peito resfriado varia de R$ 11,98 a R$ 25,99, apresentando uma diferença de 117%. O quilo do pé de frango também tem uma alteração significativa de 116,81%, sendo encontrado entre R$ 5,95 e R$ 12,90. Já o quilo do frango resfriado apresenta uma faixa de oscilação de 87%, podendo custar de R$ 8,49 a R$ 15,90.

A pesquisa completa pode ser encontrada no site do MercadoMineiro.

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