A Guiana, que faz fronteira com o norte do Brasil, deverá ser o país com maior crescimento econômico global em 2024, aponta o Fundo Monetário Internacional (FMI), de mais de 40%. A informação foi divulgada, nessa terça-feira (22/10), no relatório World Economic Outlook.
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O país vive uma grande expansão do Produto Interno Bruto. Ano passado o indicador já havia crescido 38% e, em 2022, o aumento foi de 62,3%. Os números do país dispararam em 2020, depois da produção de novos poços de petróleo encontrados na costa do país.
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Em 2023, o PIB da Guiana foi de US$ 16,79 bilhões, enquanto o do Brasil atingiu US$ 2,17 trilhões.
Reserva de petróleo
A Exxon Mobil estima que o país tenha reservas, em sua região costeira, de 11 bilhões de barris de petróleo. O Brasil, em comparação, possui 14,8 bilhões de barris em reservas comprovadas e cerca de 49 bilhões em estoques prováveis ou possíveis, de acordo com boletim da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O vice-diretor do FMI, Kenji Okamura, disse durante visita ao país, em fevereiro, que “a Guiana está em posição de aproveitar os benefícios do rápido aumento das receitas do petróleo por conta dos ganhos com a implantação de reformas e ajustes ao longo dos anos”.
Para o representante da instituição, o progresso do país tem beneficiado toda a população devido a uma melhora no sistema de saúde. Além da implementação de programas educacionais, de moradia, energia e transportes.
A lista dos maiores crescimento de PIB ainda é composta por países na África, como o Níger, ilhas do Pacífico, como Samoa e Palau e a Índia, que está em crescente desde 2021. Confira a lista completa:
- Guiana (43,8%)
- Níger (9,9%)
- Samoa (9,7%)
- Palau (8,1%)
- Geórgia (7,6%)
- Índia (7%)
- Ruanda (7%)
- Tadjiquistão (6,8)
PIB mundial
Segundo o órgão, o índice global deve crescer 3,2% este ano - pouco abaixo do registrado no ano passado, 3,3%. As maiores taxas virão de economias emergentes e em desenvolvimento.
O Brasil aparece no estudo com previsão de aumento de 3% em 2024, um pouco acima dos 2,9% de 2023. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, deve ter crescimento de 2,8%, perdendo apenas para a Espanha dentre os países ricos, que deve subir 2,9%.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Gabriel Felice