Para muitos consumidores, a Black Friday é o momento de comprar um objeto de desejo por um bom preço. Pesquisa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) apurou quais são os produtos mais desejados pelos belo-horizontinos na edição de 2024 da data de descontos.

Os eletrodomésticos encabeçam essa lista, tendo sido citados por 41,2% dos entrevistados, todos em busca de mais conforto em casa. Em seguida, vêm os eletrônicos, desejados por 30,9%, e os móveis, no “radar” de 22,1% dos consumidores dispostos a participar da Black Friday, confirmando a intenção de investir na casa.



A quarta colocação dos desejos dos belo-horizontinos na Black Friday 2024, foco de 17,6% dos entrevistados pela CDL/BH, são os calçados, cosméticos e roupas. Os utensílios domésticos foram citados por 5,9%. Acessórios pessoais, como óculos, joias e relógios, são a intenção de compra de 2,9% dos consumidores consultados pela pesquisa.

O mesmo percentual (2,9%) diz estar interessado em pacotes de viagens e produtos alimentícios. Por fim, 1,5% dos entrevistados querem comprar bicicletas, bijuterias, itens de decoração, jogos eletrônicos, livros, artigos de papelaria e produtos farmacêuticos.

Quanto os consumidores estão dispostos a gastar?

“As compras da Black Friday são caracterizadas pela aquisição de bens de maior valor agregado e uso pessoal. Enquanto nas demais datas os consumidores compram presentes para outras pessoas, na Black Friday eles se presenteiam. Por isso, o tíquete tende a ser um pouco maior”, explica Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH.

A pesquisa aponta que a intenção de gasto dos consumidores de Belo Horizonte na Black Friday é, em média, de R$ 236,99 por item. Mas o varejo suspira profundamente quando os entrevistados afirmam que pretendem adquirir até quatro produtos na data promocional, o que levaria a um gasto médio de R$ 947,96 para esses casos.

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Além de gastar uma quantia considerável, mais da metade dos entrevistados (54,4%) pretende pagar à vista pelos produtos adquiridos na Black Friday 2024, sendo: 20,6% em dinheiro; 20,6% no Pix; 10,3% no débito; e 2,9% no crédito. Outros 44,1% dos compradores pretendem pagar parcelado no cartão de crédito, com uma média de quatro meses. Ainda 1,5% sinalizaram o pagamento parcelado no carnê ou cartão da própria loja.

Nesta Black Friday, 54,4% dos consumidores pretendem aproveitar para adquirir um produto da sua lista de desejos, 23,5% querem comprar itens de necessidade com valor mais baixo (como em supermercados), 16,2% vão atualizar um item que já possuem e 4,4% aproveitam as promoções, independentemente do desejo ou necessidade.

Quanto à expectativa de preços dos belo-horizontinos para esta edição da Black Friday, 36,8% acreditam que os valores serão menores que os do ano passado, enquanto 32,4% acham que serão maiores. Para 29,4%, os preços serão iguais aos de 2023.

 

Loja física ou online?

As lojas físicas de Belo Horizonte ainda são a opção para 79,4% dos entrevistados, sendo que, desses: 30,9% pretendem recorrer às lojas de rua do Hipercentro; 14,7% vão optar pela praticidade das lojas de bairro; 14,7% preferem os shoppings; 10,3% vão recorrer aos pequenos comércios; e 8,8% vão escolher o comércio essencial, como os mercados.

As compras via internet serão a opção de 45,6% dos consumidores belo-horizontinos na Black Friday 2024. Desses, 4,4% pretendem comprar diretamente no site de suas marcas favoritas.

“A Black Friday tem uma presença muito forte no digital, mas ela se amplia para o varejo físico de muitas formas, especialmente para aqueles consumidores que pesquisam no online e compram na loja. Nossa pesquisa mostrou que este será um comportamento de 16,3% dos clientes nesta data”, conta Souza e Silva.

Humor de compra está morno

Já a propensão de compras dos belo-horizontinos para a Black Friday 2024 está menor que na edição de 2023, tendo caído de 74,8% para 57% (desses, 34% pretendem comprar e 23% responderam “talvez”). Outros 34,5% dos entrevistados disseram que não vão comprar nada na data.

O principal motivo alegado pelos que não pretendem comprar é a desconfiança sobre descontos de verdade, resposta dada por 29% dos entrevistados. Outros 15,9% alegam situação financeira desfavorável, 14,5% não desejam adquirir nenhum produto, 14,5% consideram que os preços estão elevados, 8,7% têm dúvidas quanto à qualidade do produto, 8,7% não têm tempo para acompanhar; 7,2% querem fugir da superlotação das lojas no período, 2,9% têm dificuldade de conseguir crédito, 2,9% não gostam da data, 2,9% não têm interesse e 1,4% não sabem como funciona.

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