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Comércio de BH deve crescer 1,55% em dezembro, embalado pelo Natal

Projeção é de um estudo da CDL/BH, que espera uma injeção de R$ 2,52 bilhões na economia de BH em dezembro

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O varejo de Belo Horizonte está animado para o Natal. A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH) fez uma pesquisa com comerciantes e consumidores e projetou um crescimento de 1,55% nas vendas em relação ao último ano. Ao longo de dezembro, a economia da capital mineira deve receber uma injeção de R$ 2,52 bilhões.

“Temos uma boa expectativa para o período, e o comércio está preparado para atender às demandas da temporada. O supertrimestre tem sido muito positivo. O Dia das Crianças e a Black Friday tiveram bom desempenho, e, agora, finalizamos com o Natal. Temos a expectativa de encerrar o ano de 2024 com um crescimento de 2,78% das atividades do varejo”, celebra o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Os consumidores de Belo Horizonte pretendem gastar, em média, R$ 258,51 por presente. Esse valor ficou 47% maior que no Natal de 2023, quando o número foi de R$ 175,42. Como a intenção média é comprar dois presentes, cada comprador um deve desembolsar R$ 517,02. Os preços médios dos produtos mais citados são: roupas (R$ 275); brinquedos (R$ 259,38); calçados (R$ 377,08); e cosméticos (R$ 240,63).

Para 56,5% dos entrevistados, o gasto em 2024 será maior que o do último ano, enquanto 30,4% pretendem desembolsar o mesmo valor, e 10,9% querem gastar ainda menos.

Dentre os consumidores que anseiam em gastar mais que no ano passado, as principais justificativas são o aumento do preço dos produtos devido à inflação (34,6%) e à escolha de presentes melhores (28,8%).

Pagamento à vista lidera intenções

E o belo-horizontino parece estar com dinheiro no bolso, já que a forma de pagamento mais citada (com 60,9% dos entrevistados) para pagar pelos presentes de Natal foi à vista (26,1% no débito, 17,4% no dinheiro, 14,1% no Pix, 3,3% no crédito à vista). Enquanto isso, 35,9% vão pagar a prazo, com uma média de quatro parcelas.

“Essa característica vem se fortalecendo em Belo Horizonte a cada período de compra. As pessoas estão pesquisando, economizando e fazendo o pagamento à vista. Até porque, assim, conseguem negociar melhor, obter desconto e fazer uma compra diferenciada”, explica o presidente da CDL/BH.

As lojas físicas são preferência de 84,8% dos consumidores. Os locais de compra mais citados na pesquisa feita pela CDL/BH foram: shopping center (39,1%); e-commerce (25%); lojas do Centro de BH (17,4%); pequenos comerciantes autônomos (15,2%); lojas de bairro (14,1%); shoppings populares (7,6%); mercados e supermercados (3,3%); feiras livres (3,3%); e redes sociais (1,1%).

As escolhas dos locais de compra foram justificadas pelos consumidores da seguinte forma: agilidade no atendimento (27,2%); preço (25%); credibilidade da loja (14,1%); localização (9,8%); possibilidade de experimentação do produto (7,6%); e ambiente agradável (6,5%).

E o presente mais caro da lista de compras vai para quem? A maioria dos entrevistados respondeu que será para os filhos e/ou enteados (23,9%), seguido por mãe ou madrasta (14,1%), netos (8,7%), esposa (6,5%) e sobrinhos (5,4%).

A maioria dos presentes de Natal vai para os familiares, prioritariamente para os filhos e/ou enteados (40,2%), mãe e/ou madrasta (39,1%), irmãos (19,6%), sobrinhos (18,5%), esposa (17,4%), pai ou padrasto (16,3%), netos (10,9%), afilhados (5,4%), marido (4,3%), avós (3,3%), primos (2,2%), bisnetos (1,1%), genro, nora e tios (1,1). Fora da família, também foram citados namorados (8,7%), amigos (7,6%), filhos de amigos (5,4%) e vizinhos (1,1%).

Celebrações também esquentam o comércio

Para além dos presentes, os entrevistados também pretendem celebrar o Natal. A maioria (27%) vai optar pela ceia, e 9%, um almoço. O custo médio dessas celebrações será de R$ 415,98, além de dividir os gastos com outra pessoa. Esses gastos também envolvem a aquisição de roupas para a comemoração, sendo que 92,5% pretende gastar em média R$ 267,50 com esses itens.

Brincadeira típica do fim do ano, 22% dos entrevistados pretendem participar de um amigo-oculto, que terá preço médio de R$ 79,76. Esse valor está 39% maior que em 2023, quando o valor médio foi de R$ 58.

Celebrar o Ano Novo também está no radar dos entrevistados: 42,7% vão festejar em casa, 15,5%, na praia, 12,7%, em um sítio, 8,2%, na igreja, 4,5%, na casa de familiares ou amigos, 3,6%, em uma festa, 2,7%, viajar, e 1,8%, em um restaurante. Metade dessas pessoas ainda pretende comprar roupas, sapatos e acessórios para a data.

Lojistas também estão animados

Dentre os lojistas, 67% dos entrevistados acham que as vendas de Natal serão melhores que as do último ano. Assim, 47,5% pretendem aumentar o estoque, enquanto 45% vão manter no mesmo nível. Para 30%, o gasto dos consumidores deve aumentar, 52% acham que será igual, e 18% esperam uma redução.

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Os empresários esperam que, em média, o consumidor deva gastar R$ 347 e comprar dois produtos. Dentre as estratégias para vender mais, 77,5% dos lojistas vão investir em divulgação, e 66%, na variedade do mix de produtos. A decoração da loja foi citada por 48%, e 29% vão flexibilizar o pagamento.

As lojas físicas serão utilizadas por 99,5% dos entrevistados, porém sempre associadas às ferramentas digitais. As plataformas de venda e divulgação mais citadas foram o WhatsApp (70%), Instagram (60%), site próprio (25,5%) e Facebook (3,5%).

Os produtos mais citados pelos consumidores foram: roupas (39,1%), brinquedos (18,5%), calçados (15,2%), cosméticos (8,7%), eletrônicos (8,7%), acessórios – óculos, joias e relógios (5,4%), lvros e itens de papelaria (4,3%), eletrodomésticos (3,3%) e ítens de decoração (3,3%)

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