A Black Friday 2024 foi a melhor dos últimos três anos, aponta o primeiro levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MG).
Na última sexta-feira do mês de novembro, 40,8% das empresas obtiveram vendas melhores do que na Black Friday de 2023. As empresas que conseguiram desempenho igual ao do ano passado na data somaram 33,01% e outras 20,04% tiveram vendas piores.
A Black Friday de 2024 também mostrou que os lojistas que investiram em ações promocionais colheram bons resultados. Para 66,03% dessas empresas, as vendas foram melhores do que as do ano passado.
Para 26,19% das empresas consultadas, o impacto percentual médio de aumento das vendas na Black Friday, em comparação com o dia a dia, variou entre 20% e 40%, chegando a 40% e 60% para 11,90% delas. Para 33,33% dos estabelecimentos, o aumento das vendas, em comparação com o dia a dia, ficou entre 10% e 20% maior. O mesmo percentual de empresas indicou redução comparativa nas vendas entre 10% e 20%.
Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, ressalta que os dados do levantamento deste ano mostram um cenário otimista para o comércio, principalmente com a aproximação do Natal. “Observamos que 40,8% dos entrevistados relataram crescimento nas vendas, mostrando um indicativo positivo para o setor. Além disso, 47,5% dos entrevistados relataram resultados iguais ou melhores do que no ano anterior. Acrescido às expectativas de vendas para a Black Friday, onde 66,3% das empresas que realizaram ações específicas na data informaram que atingiram suas metas”.
“Esses resultados positivos são reflexos de alguns movimentos econômicos importantes, a queda na taxa de desemprego para 6,2% a menor já registrada desde 2012, mostrando o mercado de trabalho aquecido. Além disso, o aumento da massa salarial proporcionando o maior poder de compra para os consumidores. Acrescido às expectativas positivas de vendas para o Natal, onde 41,9% do comércio varejista possui expectativas de melhores vendas. Esses conjuntos de fatores impulsiona os setores do comércio e serviços fomentando a economia e proporcionando um cenário positivo para este fim de ano”, conclui Fernanda.
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O aquecimento do comércio encabeça a lista de motivos citados pelos empresários com bons resultados, com 46,94% das citações. Ações das lojas vêm em seguida, com 10,20%, enquanto preços reduzidos e promoções atrativas ficaram cada um com 6,12% das menções dos comerciantes. Para aqueles que tiveram quedas nas vendas, consumidor sem dinheiro e consumidor cauteloso foram as principais justificativas para o desempenho indesejado nas vendas.