O hábito de presentear amigos e familiares faz com que o Natal seja uma das principais épocas para a economia e para os comerciantes. Uma sondagem feita pelo Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), em parceria com a Alloshopping, com 82 empresas que representam quase 500 lojas de diferentes segmentos, ouviu empresários sobre o desempenho das vendas entre 25 e 26 de dezembro na capital mineira e Região Metropolitana.

As vendas online foram as que registaram maior aumento em relação ao mesmo período de 2023. O levantamento apontou um aumento de 42,86% nos comércios eletrônicos destas empresas. Os números foram vistos como estáveis por 35,71% dos empresários, já 21,43% relataram quedas nas vendas.



As vendas em lojas de shopping foram as que registraram maior queda, com 54,29% dos entrevistados afirmando que no ano passado venderam mais do que em 2024. O aumento no comércio durante o período natalino foi relatado por 34,29%, enquanto 11,42% disseram que foi similar.

Já as vendas em lojas de rua foram piores para 43,48% dos empresários, enquanto 39,13% viram uma melhora. A estabilidade entre os períodos foi apontada por 17,39%.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) avaliou que a ligeira queda nas vendas no período se deve ao alto endividamento e à antecipação das compras natalinas.

“Apesar de Minas estar com o nível ideal de carteiras assinadas, o alto endividamento das pessoas e a maior inadimplência histórica das famílias contribuíram para uma relativa queda nas vendas”, afirmou Nadim Donato, presidente da Fecomércio.

A antecipação das compras durante a Black Friday, quando lojas e empresas realizam ofertas para aquecer as vendas antes do Natal, é vista como um dos motivos desta queda. Contudo, Donato celebra e aponta as vendas online como um caminho positivo a ser seguido pelas empresas.

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“Nós entendemos que as PME dos segmentos de comércio e serviços estão se adaptando melhor às vendas online, principalmente por aplicativos de WhatsApp e Instagram”, concluiu.

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