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Alimentos 'puxaram' inflação de Belo Horizonte em 2024

Enquanto a inflação de 2024 em Belo Horizonte foi de 7,52%, grupo Alimentação registrou variação positiva de 10,26%

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A inflação em Belo Horizonte fechou 2024 com alta de 7,52%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA BH) apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD). O número superou em 0,72 ponto percentual o índice de 2023, que foi de 6,80%. A inflação na capital mineira em 2024 também superou a média brasileira, de 4,83%.

O grupo Alimentação foi o grande vilão da inflação em Belo Horizonte, com uma variação positiva de 10,26%. Em 2024, quatro dos cinco itens de alimentação apresentaram elevação, sendo o destaque para alimentação em restaurante (0,74 p.p. sobre o IPCA). Em seguida aparecem: alimentos industrializados (0,50 p.p.); alimentos de elaboração primária (0,42 p.p.), que são as carnes; e bebidas em bares e restaurantes (0,10 p.p.). O único item em queda foram os alimentos in natura (-0,02 p.p.), comprados no sacolão.

O produto alimentar que apresentou a maior elevação de preço ao longo de 2024 foi o café moído, com aumento de 61,63%. Já o que apresentou a maior queda foi a cebola, com -34,68%.

Os produtos que mais contribuíram para aumentar a inflação foram: refeição fora de casa (0,506 p.p.); lanche (0,212 p.p.); café moído (0,145 p.p.); leite (0,131 p.p.); e refrigerante em supermercados (0,086 p.p.). No sentido oposto, os alimentos que mais influenciaram negativamente a inflação foram: batata inglesa (-0,032 p.p.); cebola (-0,024 p.p.); feijão carioquinha (-0,024 p.p.); melancia (-0,021 p.p.); e tomate (-0,018 p.p.).

Produtos não alimentares tiveram inflação menor em BH

Os produtos não alimentares tiveram aumento médio de 6,95% em Belo Horizonte. Nesse grupo, o item que mais se destacou foi o das despesas pessoais (2,59 p.p. sobre o IPCA), representando 34,52% de participação na variação geral do IPCA. Os demais itens apresentaram os seguintes valores: produtos administrados (1,67 p.p.); encargos e manutenção (1,11 p.p.); saúde e cuidados pessoais (0,37 p.p.); e artigos de residência (0,05 p.p.). O único item em queda foi o de vestuário e complementos (-0,04 p.p.).

O produto não alimentar que teve a maior variação positiva de preço em Belo Horizonte foi o ingresso para teatro (45,82%). Já o que apresentou a maior variação negativa foi o conjunto calça e camisa (-30,05%).

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Os produtos não alimentares que mais contribuíram para a inflação foram: gasolina (0,590 p.p.); condomínio residencial (0,577 p.p.); excursões (0,498 p.p.); aluguel residencial (0,447 p.p.); e empregado doméstico (0,444 p.p.). Já os produtos que contribuíram para reduzir a inflação do grupo Não Alimentares na capital foram: passagem aérea (-0,054 p.p.); blusa feminina (-0,052 p.p.); tapete (-0,040 p.p.); móveis para copa e cozinha (-0,040 p.p.); e jornal diário (-0,035 p.p.).

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