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Combustível, parada e pedágio: o custo das férias entre os mineiros
Vai viajar neste início de ano? O EM levantou o preço do combustível, das paradas e dos pedágios de BH ao Rio de Janeiro, Cabo Frio, Guarapari e Porto Seguro
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Siga noViajar neste início de ano sempre requer algum planejamento financeiro para a maior parte das famílias. Se o 13º salário para quem é CLT traz algum respiro ao caixa, as contas da virada do ano, como o material escolar e o IPVA, sempre apertam o que parecia ser um alívio. Diante disso, o Estado de Minas fez um amplo levantamento para detalhar o custo aproximado dos deslocamentos de BH até quatro destinos muito populares entre os mineiros: Guarapari (ES), Rio de Janeiro, Cabo Frio (RJ) e Porto Seguro (BA).
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Em termos de deslocamento, o combustível costuma ser a preocupação principal de quem pega o carro para se divertir com a família no litoral. Entre BH e Guarapari, a melhor opção, segundo preços médios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é encher o tanque no interior do estado. Em João Monlevade, a cotação média do etanol está em R$ 4,15 o litro, enquanto a gasolina custa R$ 5,91. A mesma quantidade do combustível renovável custa R$ 4,36 na capital mineira em média; e R$ 4,62 em Cachoeiro de Itapemirim (ES), município mais próximo de Guarapari na lista da ANP. Já o produto fóssil custa, em média, R$ 6,18 o litro na capital, e R$ 6,79 no interior capixaba.
Em direção ao Rio de Janeiro, também vale a pena abastecer no interior. Em Juiz de Fora, o preço médio do litro de etanol é vendido a R$ 4,11, enquanto a gasolina a R$ 5,88 – as duas cotações oneram menos o bolso do que a média de R$ 4,36 e R$ 6,18, respectivamente, de Belo Horizonte. O trecho que o motorista pode riscar do caminho, em termos de custo-benefício do abastecimento, é a cidade de Petrópolis, que vende o litro de gasolina a R$ 6,52 e o de etanol a R$ 5,12.
Na capital fluminense, o combustível fóssil custa R$ 6,00 em média (mais barato do que em BH, inclusive), enquanto o renovável fica em R$ 4,40. Na Região dos Lagos, o combustível está mais caro do que no território carioca. Em Cabo Frio, o litro de etanol custa R$ 4,69 e o de gasolina R$ 6,36.
Entre os destinos citados, o combustível mais caro fica na Bahia. Diante da venda da Refinaria de Mataripe, feita durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o preço do combustível no estado disparou. Em Porto Seguro, o etanol custa, em média, R$ 4,86 o litro – só em Petrópolis está mais caro entre os destinos pesquisados pela reportagem. Já a mesma quantidade de gasolina chega a R$ 6,73, o preço mais caro da lista.
Em direção à Bahia, uma boa alternativa é abastecer em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde a gasolina tem o preço médio do litro fixado em R$ 5,85, enquanto o etanol é vendido a R$ 4,12.
Pedágios
Se em direção à Bahia o bolso aperta por conta do gasto com combustível, o motorista tem um alívio quanto aos pedágios, já que não há rodovias privatizadas até Porto Seguro. Em compensação, o trecho é conhecido pelas péssimas condições do asfalto, o que requer cuidado e mais gastos com eventuais manutenções do veículo.
O maior gasto com pedágio dos quatro destinos litorâneos vale para Cabo Frio. Até lá, saindo de BH, os mineiros gastam R$ 105,43 em tarifas, considerando somente a ida. Para o Rio, essa cotação fica em R$ 68,90, considerando somente a ida novamente. Já em direção a Guarapari, a tarifa é tímida, de apenas R$ 4,30.
O preço das paradas
O EM também conferiu quanto custa as refeições nas populares paradas para cada um desses destinos. Para isso, a reportagem fez dois levantamentos: um por telefone, diretamente com os lojistas; e outro em parceria com a Ticket, empresa referência em benefícios de refeição e alimentação, que divulga a pesquisa +Valor, responsável por acompanhar esses preços.
Quando se olha para o almoço, o prato comercial (ou prato feito) mais caro, em média, está no Rio de Janeiro, onde ele custa R$ 42,02. A bebida fica em torno dos R$ 7,12. No Espírito Santo, a mesma refeição está cotada em R$ 35,03, enquanto a bebida custa R$ 5,99. Na Bahia, o PF alcança R$ 33,05 em média nas paradas, e a bebida também é a mais barata: R$ 5,32.
Em direção ao Rio, a reportagem conversou com proprietários de lanchonetes em dois pontos da BR-040: um em Petrópolis e outro em Barbacena. No interior do Rio, o café coado é vendido a R$ 4,10, enquanto o suco de 300 ml está R$ 13,50. O salgado simples custa R$ 12,20. Já no interior de Minas, os preços estão melhores: o cafezinho está cotado a R$ 3; o refrigerante a R$ 7,50; a coxinha a R$ 9,50; e o pão de queijo a R$ 7,50.
No caminho para o litoral capixaba, o EM consultou duas lanchonetes da BR-262: uma na altura de Manhuaçu, na Zona da Mata; e outra em João Monlevade (Central). Na Mata, o pão de queijo custa R$ 10, enquanto a coxinha é vendida a R$ 9. O café coado tem custo de R$ 6, ligeiramente mais barato que o refrigerante em lata (R$ 7).
Já no estabelecimento de Monlevade, o pão de queijo chega a incríveis R$ 11,50, enquanto a coxinha é vendida a R$ 11,90. O café varia entre R$ 5 e R$ 9, a depender do tamanho, enquanto o refrigerante (lata) é comercializado a R$ 8,90.