Esse dia representa a luta global contra a tortura -  (crédito: Freepik)

Esse dia representa a luta global contra a tortura

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O Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura é celebrado anualmente desde sua criação em 1997 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A escolha da data, 26 de junho, é uma referência significativa à Convenção contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, que entrou em vigor no dia 26 de junho de 1987.

Essa convenção representa um marco crucial na luta global contra a tortura, estabelecendo padrões legais internacionais para prevenir e punir tais práticas.

A criação dessa data tem como objetivo principal sensibilizar a comunidade internacional sobre a necessidade de erradicar a tortura e fornecer apoio às suas vítimas. Trata-se de um momento para promover a solidariedade, refletir sobre os progressos realizados e identificar áreas que ainda necessitam de melhorias na proteção dos direitos humanos.

A importância da data e o reconhecimento da tortura como crime

A tortura é um crime abominável que deixa marcas profundas e duradouras em suas vítimas. Reconhecendo a gravidade desse ato, diversos países, incluindo o Brasil, têm adotado medidas legais para prevenir e combater a tortura de maneira eficaz.

No Brasil, a Lei nº 12.847/2013 garantiu a implementação do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Essa legislação foi um passo fundamental, quase sete anos após a Promulgação do Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (OPCAT), e destacou o compromisso do Brasil em erradicar essa prática.

A sanção dessa lei não só estruturou as instâncias responsáveis pela prevenção e combate à tortura no país, como também garantiu a maior participação da sociedade civil nas discussões sobre o tema. Essa inclusão é essencial para criar um ambiente de transparência e responsabilidade, onde as violações dos direitos humanos não sejam toleradas.

O impacto da tortura nas vítimas e na sociedade

A tortura não afeta apenas as vítimas diretas, mas também a sociedade como um todo. As consequências físicas e psicológicas para os indivíduos que sofrem tortura são devastadoras, muitas vezes resultando em traumas permanentes, desconfiança nas instituições e isolamento social.

Além disso, a prática da tortura compromete a integridade do sistema de justiça e enfraquece o estado de direito, criando um ambiente de impunidade e corrupção.

As vítimas de tortura necessitam de apoio especializado para superar os traumas e reconstruir suas vidas. Esse apoio inclui assistência médica, psicológica, social e jurídica. A sociedade tem o dever de garantir que essas vítimas recebam o tratamento adequado e que seus direitos sejam respeitados e protegidos.

A responsabilidade de se posicionar contra a tortura

A luta contra a tortura requer um compromisso ativo de todas as partes da sociedade. É fundamental que indivíduos, instituições, organizações não-governamentais e governos se posicionem de maneira firme e clara contra qualquer forma de tortura e tratamento desumano.

A denúncia de casos de tortura e a pressão por políticas públicas eficazes são passos cruciais para a erradicação desse crime.

A educação também desempenha um papel vital nesse processo. Promover a conscientização sobre os direitos humanos e a importância de combater a tortura desde as fases iniciais da educação pode ajudar a construir uma sociedade mais justa e compassiva.

Escolas e instituições de ensino, como o Colégio e Pré-Vestibular Determinante, têm um papel essencial em moldar as futuras gerações para que entendam e respeitem os direitos humanos.

O Colégio e Pré-Vestibular Determinante, reconhecido por suas grandes aprovações em vestibulares renomados e no Enem, também se destaca por seu compromisso com a formação cidadã de seus alunos.