O ano era 2018 e Júlia Fernandes cursava o seu último ano do Ensino Médio enquanto fazia cursinho pré-vestibular Determinante aos sábados. Ainda jovem, ela tinha certeza que faria o possível para passar no vestibular de Medicina. E ela fez. Não somente em 2018, mas também estudou no Colégio e Pré-vestibular Determinante em 2019 e 2020. O que ela não esperava era a mudança de mentalidade e de rotas acadêmicas. O rumo da sua vida mudou completamente quando abriu mão deste curso para ser feliz em outro, a Odontologia.

A história da semana do nosso “Det na Estrada” é um lembrete fiel de que, recalcular o caminho acadêmico não significa fracasso, mas uma oportunidade de redescoberta. Para muitos vestibulandos, a Medicina pode parecer a única opção para uma carreira de sucesso, no entanto, redirecionar a trajetória pode ser muito gratificante e a Júlia é a prova disso.

A mudança de propósito

Instrução de higiene oral para os alunos do 4º ano da Escola Yolanda Queiroz

Arquivo Pessoal

No processo de deixar a Medicina e optar pela Odontologia, muitos sinais físicos e psicológicos, conselhos de profissionais e descobertas pessoais, chegaram até a Júlia. Hoje, a estudante de Odontologia, em Fortaleza (CE), acredita que “a aprovação em qualquer curso não é um tiro no escuro, ela é uma construção. Uma aprovação em medicina às vezes é uma construção de dois, três anos. E essa minha construção estava me custando muito caro.”

A estudante explica que, enquanto fez sentido estudar para conquistar a aprovação em Medicina, ela estudou e deu o seu melhor. Mas quando a pandemia chegou, não tinha mais jeito de negligenciar algumas questões, como: a saúde mental abalada, as crises de ansiedade, os sintomas físicos como gastrite e queda de cabelo e os momentos longe da família. Na época dos vestibulares, a mãe de Júlia já morava em Fortaleza e ela ficava em Belo Horizonte, para se dedicar aos estudos.

Em 2020, após três anos de cursinho, ela decidiu que aquele seria seu último esforço para ingressar em Medicina. Com um bom desempenho em provas anteriores, tanto no ENEM quanto em outros vestibulares, estava confiante, mas também ciente de que, se não fosse aprovada, aquela seria sua última tentativa.

Durante o ano, fez várias provas, inclusive vestibulares de universidades particulares e estaduais, e foi muito bem assessorada pela equipe do cursinho, especialmente por Renato, que, sabendo de sua determinação, a incentivou a prestar o maior número possível de exames. No entanto, ao se mudar para Fortaleza e aguardar os resultados, sentiu uma angústia crescente. Foi então que lembrou do compromisso que havia feito consigo mesma no início do ano: aquele seria seu último esforço. Diante disso, começou a considerar um plano B, caso a tão sonhada vaga em Medicina não se concretizasse.

A Odontologia brilhou seus olhos

Júlia Fernandes atendendo um paciente

Arquivo Pessoal

Quando Júlia viu que não era mais o momento de tentar algo com a Medicina e depois de conversar com sua terapeuta e o pessoal da coordenação do Colégio e Pré-vestibular Determinante, começou a pesquisar outras profissões. Ela entendeu que sua vocação era na área da saúde, mas não necessariamente para Medicina.

Um dia, seu noivo, na época namorado, que já cursava Odontologia em Fortaleza, estava assistindo uma aula na pandemia ao lado de Júlia e foi aí, que ela se interessou e começou a pesquisar sobre esse curso.

“Fui conversar com alguns profissionais da atual faculdade que eu faço e neste momento eu tive certeza que a odonto era um campo muito amplo e que brilhou meus olhos. Eu comecei a ver pessoas que eram completamente desdentadas a fazer reabilitações e voltar a sorrir, a falar, a ter uma vida social… Eu vi um propósito muito grande naquilo, não necessariamente de trabalhar nesta parte mas de saber que eu ia cuidar de almas, de pessoas, que é o que eu sempre falei que queria fazer”, contou a estudante.

O Determinante como acolhida da decisão acadêmica

Vice Presidente do V EPIC, encontro de periodontia e implantodontia do Ceará

Arquivo Pessoal

Para que a decisão de Júlia fosse tomada com tranquilidade, precisou não apenas de autoconhecimento e coragem, mas também de um lugar e de pessoas que a acolhessem. Quando escolheu estudar no Det, ainda em 2018, ela já tinha entendido que lá era esse lugar de acalento. Para ela, o colégio não passava a sensação de rivalidade. Na verdade, todos eram uma família.

Além de diferenciais como profissionais bem qualificados e uma coordenação sempre disposta a atender, Júlia comenta que teve ensinamentos valiosos sendo vestibulanda no colégio, aprendizados que vão além da sala de aula e que contribuíram na sua formação humana.

“Com os professores e com a coordenação do Determinante eu aprendi que o curso que eu ia cursar não era a Júlia, era uma parte da Júlia, mas que outras coisas também iam compor a Júlia do futuro, iam fazer aquela renúncia valer a pena. Foi muito importante quando eu desassociei minha vida daquilo, eu não dependia daquela aprovação. Aquele curso era parte da minha história, mas eu era muito maior do que aquilo”, relata.

Hoje, ao encontrar na Odontologia o seu propósito de vida, Júlia deixa um conselho para aqueles que estão estudando para passar em um vestibular: “a gente não precisa saber exatamente onde quer chegar, às vezes o objetivo é entrar na Medicina, mas você vai fazer um concurso, vai entrar pra área da docência, vai virar um pesquisador… Tudo é importante, tudo vai fazer falta no futuro. Viva muito, estude muito. Isso é uma parte de você e tem várias outras que são importantes para dar sentido a esse sonho.”

Viu só como o relato da Júlia mostra que o Colégio e Pré-vestibular Determinante vai além da preparação acadêmica? Ele acolhe, orienta e forma pessoas. Por isso, saiba que seu futuro brilhante pode ser escrito com a ajuda do Determinante!

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