Chris Pratt, uma figura reconhecida por seu papel cômico em “Parks and Recreation”, trilhou um caminho impressionante até se transformar em um ator principal em blockbusters de Hollywood. No início de sua carreira, Pratt era conhecido principalmente por seu personagem Andy Dwyer, cujo alter-ego, o agente secreto fictício Burt Macklin, proporcionava risadas e era mais uma paródia do que um herói de fato. Entretanto, sua transição para papéis de ação sérios trouxe novos desafios e oportunidades.
Com papéis marcantes em filmes de grande orçamento, Chris Pratt cimentou sua reputação como protagonista de ação. Um dos filmes que contribuíram para essa transformação foi “A Guerra do Amanhã”, dirigido por Chris McKay. Este filme de ficção científica joga Pratt no papel de Dan Forester, um personagem que navega entre ser um professor de ciências e um ex-militar que enfrenta uma ameaça alienígena global.
Qual é a premissa de “A Guerra do Amanhã”?
“A Guerra do Amanhã” explora a narrativa de uma invasão alienígena prevista para ocorrer em 30 anos. Com o futuro da humanidade em risco, viajantes temporais voltam ao passado para recrutar soldados do presente para lutar essa batalha futurística. Chris Pratt interpreta Dan Forester, alguém que troca a vida aparentemente pacata de professor para lutar por seu futuro e de sua família em uma guerra determinante contra criaturas aterrorizantes.
A história flui entre 2022 e 2050, estabelecendo uma dinâmica envolvente entre os personagens e seus conflitos pessoais. O enredo de viagens no tempo remete a clássicos do gênero, mas faz questão de manter um foco em conflitos familiares e nas relações entre os personagens.

Temas e Influências na Narrativa
A narrativa de “A Guerra do Amanhã” é rica em influências de obras distópicas e de ficção científica renomadas. Comparações com filmes como “Interestelar” e “Tropas Estelares” são inevitáveis, especialmente na maneira como aborda temas como viagens no tempo e invasões alienígenas. Essas influências ajudam a dar profundidade ao cenário apocalíptico onde a ação se desenrola.
Ainda que o filme inclua momentos de humor característicos, principalmente nos diálogos de personagens como o pai de Dan, vivido por JK Simmons, o tom predominante é de tensão e seriedade. O roteiro não se aprofunda em explorações filosóficas sobre paradoxos temporais, mas opta por um enfoque mais direto, pedindo aos espectadores que aceitem a lógica interna do filme sem questionamentos.
Por que “A Guerra do Amanhã” se destaca no Prime Video?
“A Guerra do Amanhã” marcou um grande sucesso no serviço de streaming Prime Video, tornando-se um dos filmes de ação mais assistidos em sua plataforma. Foram 363 dias ocupando o top 10 global, um feito notável para o filme que mescla ação intensa com narrativas emocionais. O desempenho de Chris Pratt, combinado com efeitos visuais impressionantes, garantem uma experiência envolvente para o público.
O filme oferece uma mistura de cenas de ação bem coreografadas e criaturas alienígenas que rivalizam com as vistas em “Um Lugar Silencioso”. Além disso, o toque humano na história, centrado nos dilemas pessoais de Dan Forester, proporciona camadas adicionais à trama, indo além do mero espetáculo visual.
Envolvimento Emocional e Desfecho Inesperado
No cerne de “A Guerra do Amanhã” está uma profunda exploração das relações humanas sob pressão extrema. O filme não se limita à ação; a dinâmica entre Dan e sua família adiciona uma camada emocional que torna o enredo mais envolvente. Em especial, a revelação de conexões ocultas entre personagens principais eleva a narrativa a um novo patamar.
O final do filme surpreende, envolvendo um dos alunos de Dan em um papel crucial para o desenlace da história, conferindo um toque que remete a “Heróis Fora de Órbita”. Essa reviravolta fornece uma resolução satisfatória para a audiência, mesmo que alguns elementos da trama sejam previsíveis. “A Guerra do Amanhã” é, portanto, uma jornada cinematográfica que combina espetáculo visual com tensão humana, tornando-se uma experiência memorável para os espectadores.