Belo Horizonte, carinhosamente conhecida como BH, é uma cidade que encanta com suas peculiaridades e tradições culturais únicas. Celebrando 126 anos de história, a cidade destaca-se não só pelas paisagens e arquitetaura, mas também por elementos marcantes que moldam sua identidade. A capital mineira é famosa por seus botecos, montanhas e, claro, suas icônicas bebidas que fazem parte do cotidiano dos belo-horizontinos.
Entre essas bebidas, o Guarapan e o Mate Couro são verdadeiros ícones. O Guarapan, feito de maçã e guaraná, carrega o orgulho mineiro em sua essência, enquanto o Mate Couro é celebrado por sua combinação singular de Erva Mate e Chapéu de Couro. Ambos não são apenas bebidas, mas símbolos culturais que se fazem presentes em diversas ocasiões, do almoço de domingo às festas de aniversário.
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Quais Criaturas Completam o Cenário de BH?
Além de seus sabores característicos, Belo Horizonte também possui um lado selvagem fascinante. Nos arredores da cidade, personagens inesperados trazem um toque de interior para o cenário urbano. Um exemplo marcante são os jacarés na Lagoa, que ganharam notoriedade em 2023 com um registro de uma família tomando sol com 11 filhotes. Essas cenas ilustram a interação harmoniosa entre a vida selvagem e a cidade.
Outra estrela do cartão postal de BH são as capivaras da Lagoa da Pampulha. Elas já se tornaram praticamente as mascotes do local, frequentemente avistadas por turistas e moradores. Mais recentemente, uma lontra surpresa foi avistada por um policial nas águas da Pampulha, adicionando mais uma história ao bestiário urbano da cidade.
Mitologias e Fantasmas na História de BH
Quase que complementarmente, as lendas urbanas de Belo Horizonte adicionam uma camada de intriga à cidade. A Loira do Bonfim é apenas uma das muitas histórias de assombrações que circulam pela região. Há também a Moça-Fantasma da Savassi e o Avantesma da Lagoinha, cada uma contribuindo com seus contos para o rico folclore local.
Os fantasmas de BH são considerados pela historiadora Heloísa Murgel Starling como fragmentos essenciais da memória coletiva, trazendo à tona narrativas importantes sobre a vida e os acontecimentos passados da cidade. Assim, essas histórias ajudam a preservar uma memória íntima e imaginária de uma metrópole em constante transformação.
As Coreografias e a Cena Musical da Capital
A influência cultural de BH se estende também para o campo da música e da dança. Há cerca de onze anos, um grupo de adolescentes do bairro Paraíso começou a revolucionar a cena do funk com coreografias que rapidamente viralizaram. A dança tornou-se um elo entre gerações e estilos musicais, representando uma parte vital do diferente patrimônio cultural local.
Essa evolução constante e integração de tradições tornam Belo Horizonte um mosaico vibrante de histórias, culturas e vivências. A cidade não apenas se transforma por meio de suas construções e destruições, mas também através das tradições que continuam a emergir, moldando e preservando sua identidade única no cenário brasileiro e mundial.