Nos últimos tempos, um número crescente de golpes têm tentado explorar a confiança do público na Receita Federal. Aproveitando-se de informações distorcidas, criminosos estão disseminando notícias falsas sobre cobranças inexistentes para enganar e prejudicar a população.
Esses fraudadores alegam, entre outras coisas, que a Receita Federal está impondo taxas sobre o uso de sistemas de pagamento como o PIX, ameaçando bloquear o CPF de quem não cumprir com a suposta obrigação. Usam táticas visuais para enganar as vítimas, replicando o design oficial da instituição.
Existe algum imposto sobre transações feitas via PIX?
Atualmente, não há nenhum tipo de imposto específico sobre transferências realizadas pelo PIX. A Constituição não prevê tal tributação sobre movimentações financeiras, o que impede a legalidade dessas cobranças. Os boatos que circulam são falsos e estão sendo utilizados por golpistas para manipular usuários desses serviços.

Como esses golpes são aplicados?
Os criminosos enviam mensagens ou comunicados que simulam ser oficiais, ameaçando bloqueios fiscais ou outras penalidades se não forem pagas certas quantias. Utilizam informações falsas e elementos visuais da Receita Federal para tornarem suas fraudes mais convincentes. Em um exemplo corrente, um boleto no valor de R$ 845,20 é enviado, afirmando evitar problemas burocráticos.
Quais medidas podem ser tomadas para se proteger?
Para evitar cair em golpes, é importante adotar uma postura atenta e seguir alguns cuidados básicos:
- Seja cético com mensagens suspeitas: Não aceite solicitações de informações pessoais sem verificar a origem da mensagem.
- Cuidados com links e arquivos: Suspeite de qualquer link ou arquivo anexado que seja recebido de fontes desconhecidas.
- Confirme a origem da informação: Sempre cheque diretamente no site oficial ou pelo e-CAC para validar qualquer informação.
Como combater a desinformação?
A luta contra as notícias falsas deve ser constante. Antes de passar adiante qualquer mensagem, certifique-se de sua veracidade e origem. Isso impede que informações enganosas ganhem força e possibilitem golpes.
- Verificação de fontes: Consulte canais confiáveis antes de acreditar em mensagens alarmistas.
- Reflita sobre teor sensacionalista: Mensagens com conteúdo exagerado ou erros de gramática devem ser vistas com ceticismo.
- Dependa de canais institucionais: A Receita Federal comunica-se por vias oficiais, não usando redes sociais para notificar débitos ou cobranças.
Para dúvidas ou confirmações, sempre busque os meios oficiais da Receita Federal, evitando tomar decisões precipitadas. Educando-se e compartilhando informações corretas, é possível proteger tanto você quanto sua comunidade desses tipos de fraudes.