Nos últimos dias, o Brasil tem enfrentado uma intensa onda de calor, afetando diversas regiões do país. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), duas cidades de Minas Gerais se destacaram entre os locais mais quentes do Brasil nas últimas 24 horas. As medições, realizadas na quinta-feira, 20 de fevereiro, revelaram que Itaobim, localizada no Vale do Jequitinhonha, atingiu a temperatura mais alta, com impressionantes 38,9ºC.
Araçuaí, também situada no Vale do Jequitinhonha, não ficou muito atrás, registrando 38,4ºC e garantindo o terceiro lugar no ranking nacional. Entre essas duas cidades mineiras, o Rio de Janeiro se posicionou em segundo lugar, com os termômetros marcando 38,8ºC. Essa situação de calor extremo é parte de uma onda de calor que se iniciou na segunda-feira, 17 de fevereiro, e já é a terceira do ano.
Impacto da onda de calor em diversas regiões
O fenômeno climático não se limita somente a Minas Gerais e ao Rio de Janeiro. A onda de calor também está afetando outras áreas do Brasil, incluindo os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Bahia. Essa abrangência geográfica amplia o impacto do calor intenso, influenciando o clima e a rotina das populações locais.
Além disso, as altas temperaturas podem trazer consequências para a saúde pública, a agricultura e o abastecimento de água. Em situações como essa, é crucial que as autoridades locais e a população tomem medidas preventivas para mitigar os efeitos adversos do calor extremo.

Quais são as cidades mais quentes do Brasil atualmente?
O levantamento do Inmet destaca as seguintes cidades como as mais quentes do país nas últimas 24 horas:
- Itaobim (MG) – 38,9ºC
- Rio de Janeiro (RJ) – 38,8ºC
- Araçuaí (MG) – 38,4ºC
- Niterói (RJ)
- Pão de Açúcar (AL)
- Silva Jardim (RJ)
- Alegre (ES)
- Duque de Caxias (RJ)
- Piranhas (AL)
- Valparaíso (SP)
Como a população pode se proteger do calor intenso?
Em tempos de calor extremo, é essencial que a população adote medidas para se proteger dos efeitos nocivos das altas temperaturas. Recomenda-se o consumo abundante de água para evitar a desidratação, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h. Usar roupas leves e claras, bem como protetor solar, são práticas importantes para minimizar os riscos à saúde.
Além disso, as autoridades de saúde frequentemente alertam para a importância de cuidar dos grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos, que são mais suscetíveis aos efeitos do calor. O monitoramento constante das condições climáticas e a busca por locais frescos e ventilados também são estratégias eficazes para enfrentar esse período de temperaturas elevadas.