A Honda resolveu dar uma mexida no City para 2025, mas será que as mudanças justificam a espera? O modelo brasileiro estava meio defasado comparado às versões asiáticas. Esta atualização promete corrigir alguns pontos, mas deixa outros de lado.
O City sempre foi um carro equilibrado no Brasil. Não é o mais bonito, nem o mais equipado, mas entrega confiabilidade e baixo custo de manutenção. A questão é: essas mudanças mantêm essa fórmula ou complicam tudo?
O visual mudou mesmo alguma coisa?
A nova grade em colmeia até que melhora a cara do City. O carro estava com visual meio datado e precisava dessa atualização. O para-choque redesenhado também ajuda a modernizar, mas não é nada revolucionário.
As lanternas traseiras com design interno novo são mudanças sutis demais. Na rua, poucos vão notar diferença. Os refletores reposicionados são detalhes que só entusiastas percebem.
No geral, é facelift conservador. Honda não quis arriscar muito e manteve as linhas que já funcionavam. Para quem tem City anterior, não vale trocar só pelo visual.

O que esperar dos equipamentos internos?
Internamente, o Honda City 2025 traz melhorias que prometem elevar o nível de conforto e segurança. Entre as novidades, destaca-se a inclusão do pacote de tecnologia Sensing, que oferece assistentes de condução avançados. Este pacote pode incluir funcionalidades como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência e assistência de manutenção de faixa.
Além disso, melhorias nos itens de conforto são esperadas, como a introdução de ar-condicionado digital em versões de entrada e carregadores de celular sem fio em versões intermediárias. Essas adições visam proporcionar uma experiência de condução mais agradável e segura para todos os ocupantes.

Motorização e desempenho: Alguma mudança?
O motor do Honda City 2025 permanece o mesmo, com o confiável 1.5 aspirado que entrega 126 cv de potência. Este motor está acoplado a uma transmissão automática CVT, que simula sete marchas para uma condução mais suave. Embora existam versões híbridas e turbinadas em outros mercados, como o asiático, ainda não há confirmação sobre a chegada dessas variantes ao Brasil.
O desempenho do modelo continua a ser um dos seus pontos fortes, oferecendo uma combinação de eficiência e potência que atende bem às necessidades dos motoristas urbanos e de estrada.
Preços e disponibilidade no Brasil
O Honda City 2025 estará disponível em várias configurações no Brasil, com preços que variam conforme a versão. O modelo hatch começa em R$ 113.600, enquanto a versão sedã tem preços a partir de R$ 115.300. A versão topo de linha, Touring, pode chegar a R$ 140.500. Embora o facelift não deva impactar significativamente os preços, a adição de novos equipamentos pode influenciar os valores finais.
Com essas atualizações, o Honda City 2025 se posiciona como uma opção atraente para quem busca um veículo moderno, seguro e confortável, mantendo-se competitivo no mercado brasileiro.
A Honda está jogando seguro demais?
Essa atualização parece mais manutenção que evolução. Honda não quis arriscar e fez o mínimo necessário para manter o City relevante.
O problema é que o mercado não perdoa conservadorismo excessivo. Hyundai e Nissan estão inovando mais. Toyota trouxe híbrido. Honda está ficando para trás.
City ainda é bom carro, mas perdeu o fator surpresa. Virou opção segura para quem não quer problemas, mas não empolga mais como antes.
Vale a pena esperar ou comprar logo?
Se você precisa de carro agora e gosta do City, não vale esperar. As mudanças são cosméticas e de conveniência, não mudam a essência do modelo.
Se tem City atual e está satisfeito, definitivamente não vale trocar. A diferença não justifica o gasto e a desvalorização.
Para quem quer entrar na marca Honda, HR-V pode ser opção mais interessante. É pouco mais caro, mas oferece versatilidade que City não tem.
O City ainda faz sentido em 2025?
Honda City 2025 continua sendo carro correto, mas perdeu o brilho. As atualizações são bem-vindas, mas insuficientes para recuperar protagonismo no segmento.
Honda precisa decidir se quer manter City como opção econômica ou elevar o patamar com tecnologias melhores. Ficar no meio termo pode não funcionar mais.
Para quem prioriza confiabilidade e revenda, City ainda é escolha inteligente. Para quem quer inovação e emoção, há opções melhores no mercado.