A Finlândia é novamente eleita o país mais feliz do mundo, marcando sua oitava vitória consecutiva no World Happiness Report. O estudo, divulgado em 20 de março de 2025, analisa a felicidade dos cidadãos de 147 países com base em três indicadores principais: bem-estar, emoções positivas e negativas, avaliados diretamente pelos moradores de cada nação.
O que faz a Finlândia ser a líder em felicidade mundial?
A liderança da Finlândia no ranking se deve a uma combinação de fatores, entre eles, a confiança mútua, a boa qualidade de vida e uma forte rede de apoio social. Os finlandeses têm altos índices de satisfação com a vida, além de expressarem poucas emoções negativas. Esse contexto reflete um modelo de sociedade bem estruturado e solidário, que resulta em uma das taxas de felicidade mais altas globalmente.
Países nórdicos dominam o ranking de felicidade
Os países nórdicos continuam dominando as primeiras posições. Dinamarca ocupa o segundo lugar, seguida de perto pela Islândia no terceiro. Esses países compartilham características como segurança, boa saúde pública e sistemas educacionais de alta qualidade, fatores que impactam diretamente o bem-estar de seus cidadãos. Além disso, a conexão social, como a prática de refeições em grupo, tem mostrado grande relevância na percepção de felicidade.

O Brasil sobe no ranking de felicidade
Em 2025, o Brasil teve um desempenho positivo, subindo oito posições no ranking global e alcançando a 36ª colocação. Isso o coloca como a segunda nação mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que ocupa o 29º lugar. O aumento de posições no ranking reflete uma melhoria na percepção de bem-estar dos brasileiros, com maior ênfase em questões como confiança social e qualidade de vida.
O que determina a felicidade global além da riqueza e saúde?
Jeffrey Sachs, editor do relatório, destaca que a felicidade vai além dos tradicionais indicadores de saúde e riqueza. A convivência social, como o compartilhamento de refeições e a confiança entre os indivíduos, são mais impactantes do que se pensava. Em um mundo cada vez mais polarizado, é crucial encontrar maneiras de unir as pessoas novamente, especialmente em tempos de isolamento social e crise.