A nova série estrelada por Michelle Williams chegou ao streaming nesta sexta-feira (4) e já está dando o que falar. Misturando comédia, drama e reflexões sobre a vida, “Morrendo por sexo” é baseada em uma história real e traz uma abordagem sensível, corajosa e provocadora sobre desejo, amizade e enfrentamento da morte. Com roteiro afiado e uma dupla de protagonistas cativante, a produção promete ser um dos destaques do ano.
Michelle williams entrega atuação intensa em papel desafiador
Conhecida por papéis dramáticos marcantes e várias indicações ao Oscar, Michelle Williams se reinventa em Morrendo por sexo, mergulhando em uma personagem que vive o ápice da vulnerabilidade e da liberdade ao mesmo tempo. Na trama, ela interpreta Molly, uma mulher diagnosticada com câncer de mama metastático que, diante da sentença de morte, decide abandonar o casamento de 15 anos e redescobrir sua sexualidade.
A performance de Williams equilibra emoção e leveza, revelando o lado mais íntimo de uma mulher que, ao encarar a finitude, resolve experimentar a vida de forma mais plena. A atriz também assume a produção executiva, demonstrando forte envolvimento com o projeto desde sua concepção.
Série aborda sexualidade e amizade com olhar humano e ousado
Apesar de abordar um tema delicado como o câncer terminal, Morrendo por sexo foge dos clichês ao apostar no humor e na sinceridade para explorar a jornada de Molly. A sexualidade é tratada como um território de redescoberta e poder pessoal. Ao lado de sua melhor amiga Nikki (vivida por Jenny Slate), Molly vive aventuras inesperadas, experimenta novas relações e se aproxima ainda mais de quem realmente é.
A amizade entre as duas personagens é o coração da série. Nikki representa o apoio incondicional, o alívio cômico e a cumplicidade necessária para que Molly consiga enfrentar seus medos sem perder a leveza. É uma narrativa sobre mulheres ajudando mulheres, mesmo diante das situações mais difíceis.
Criadoras renomadas assinam roteiro e direção da produção
Morrendo por sexo conta com uma equipe criativa poderosa nos bastidores. A direção é de Leslye Headland, conhecida pelo trabalho em Star Wars: The Acolyte, enquanto o roteiro tem assinatura de Liz Meriwether, de The Dropout, e Kim Rosenstock, de Only Murders in the Building.
A mistura de nomes com experiência em drama e comédia dá o tom certo para a série, que transita entre o humor ácido e momentos de profunda sensibilidade. O equilíbrio entre leveza e peso dramático é um dos pontos altos da produção, que prende o espectador do primeiro ao último episódio.
Série é baseada em história real narrada em podcast de sucesso
A inspiração para Morrendo por sexo veio do podcast Dying for Sex, criado por Nikki Boyer e Molly Kochan, amigas na vida real. O programa fez sucesso ao relatar, de forma honesta e sensível, a jornada sexual e emocional de Molly após receber o diagnóstico terminal.
O podcast serviu como uma espécie de diário íntimo, onde Molly compartilhou experiências com vulnerabilidade e humor. A adaptação para a televisão mantém o espírito original, ampliando a história com novos elementos visuais e emocionais que só a linguagem audiovisual consegue proporcionar.

Saiba onde assistir e por que essa série merece sua atenção
A série está disponível no catálogo do Disney+ desde esta sexta-feira (04) e conta com episódios que variam entre 30 e 40 minutos. É ideal para quem busca uma narrativa que provoque reflexões sem perder o frescor de uma boa comédia dramática.
Vale assistir se você se interessa por:
- Histórias baseadas em fatos reais
- Personagens femininas fortes e bem construídas
- Tramas que exploram temas tabus com naturalidade
- Séries curtas, bem escritas e emocionalmente impactantes
Morrendo por sexo é mais do que entretenimento: é uma experiência emocional que desafia o espectador a pensar sobre a vida, o amor, a amizade e, principalmente, sobre a liberdade de ser quem se é até o fim.