A revolução dos carros elétricos está transformando o mercado automotivo brasileiro. Com preços mais acessíveis e tecnologia avançada, 2025 marca um ano decisivo para quem quer fazer a transição para a mobilidade sustentável. O mercado registrou 12.556 unidades vendidas em janeiro e 12.988 em fevereiro, mostrando que os brasileiros estão cada vez mais interessados nessa nova realidade.
A disputa entre as marcas está feroz e isso é uma ótima notícia para quem está pensando em comprar seu primeiro elétrico. Com modelos chegando ao país por valores que antes pareciam impossíveis, o sonho do carro sustentável está se tornando realidade para muito mais gente.
Por que o Renault Kwid E-Tech ainda lidera como o mais barato?
O Renault Kwid E-Tech mantém sua posição como o carro elétrico mais barato do Brasil, custando R$ 99.990. O modelo francês conseguiu essa façanha baixando drasticamente o preço após a chegada dos concorrentes chineses. Mesmo sendo importado da China, o Kwid tem a vantagem de uma marca já conhecida pelos brasileiros.
Por outro lado, entre os concorrentes mais baratos, é o modelo com menor autonomia. Com apenas 185 km de alcance, ele atende bem quem usa o carro só na cidade. Os equipamentos são básicos, mas incluem seis airbags e uma central multimídia de 7 polegadas. Para quem quer entrar no mundo elétrico gastando pouco, ainda é a melhor pedida.
Como os chineses estão mudando o jogo dos elétricos?
A chegada das marcas chinesas revolucionou completamente o mercado brasileiro. A BYD se destaca no segmento de entrada, com os modelos Dolphin Mini e Dolphin somando 3.026 unidades vendidas em fevereiro, garantindo 67,7% de participação nesse mercado. É uma fatia gigantesca que mostra a força dos modelos asiáticos.
O BYD Dolphin Mini chegou causando e forçou todos os concorrentes a repensar seus preços. Com seis airbags, ar-condicionado automático e uma lista de equipamentos generosa, ele oferece muito mais tecnologia pelo dinheiro. O Caoa Chery iCar também impressiona com teto panorâmico e bancos elétricos, itens que você não esperaria encontrar nessa faixa de preço.
Qual tecnologia esperar dos modelos mais acessíveis?
Os carros elétricos de entrada hoje em dia vêm equipados com tecnologia que até pouco tempo só existia em modelos premium. Mesmo os modelos mais baratos, como o Dolphin Mini, incluem itens como multimídia avançada e sistemas de assistência ao motorista, raros em carros a combustão de entrada. É uma mudança e tanto no que você consegue pelo seu dinheiro.
O Ora 03 da GWM surpreende com sete airbags e conectividade sem fio, mostrando que segurança não precisa ser um luxo. Já o JAC E-JS1 oferece chave presencial e ar-condicionado automático, provando que até os modelos mais simples estão bem equipados. Essa evolução tecnológica está democratizando recursos que antes só existiam em carros muito mais caros.
Como está a evolução da infraestrutura de carregamento no país?
A infraestrutura de carregamento no Brasil está crescendo numa velocidade impressionante. Apenas em 2024, a quantidade de carregadores cresceu 182% no Brasil, de 4,3 mil ao fim de 2023 para 12,13 mil. Isso significa que a famosa “ansiedade de autonomia” está ficando para trás, especialmente nas grandes cidades.
A expectativa é que só em 2025 haja um incremento de algo como 2 mil carregadores rápidos, o que levaria o Brasil a ter pelo menos 3.500 carregadores rápidos ao fim do ano. O Corredor Via Dutra, considerado o maior da América Latina, já permite viajar entre Rio de Janeiro e São Paulo com apenas duas paradas de 30 minutos cada. É uma mudança radical em relação a dois anos atrás, quando a mesma viagem exigia pelo menos quatro paradas.
Por que 2025 é o ano ideal para comprar seu primeiro elétrico?

Este é definitivamente o melhor momento para entrar no mundo dos carros elétricos no Brasil. O acumulado de janeiro a setembro de 2024 registrou 122.548 veículos leves eletrificados emplacados, representando uma evolução de 113% comparado ao mesmo período de 2023. Os números mostram que não é mais uma tendência, mas uma realidade consolidada.
A competição acirrada entre as marcas resultou em preços mais baixos e carros mais equipados. Com a infraestrutura se expandindo rapidamente e novos modelos chegando ao mercado, 2025 promete ser o ano em que a mobilidade elétrica finalmente se torna acessível para a classe média brasileira. Para quem estava esperando o momento certo, esse momento é agora.
Entenda por que a autonomia dos elétricos é suficiente para o uso urbano
Uma das principais dúvidas de quem está considerando um carro elétrico é se a autonomia realmente atende às necessidades do dia a dia. A realidade é que a maioria dos brasileiros roda bem menos do que imagina. Segundo estudos de mobilidade urbana, o brasileiro médio percorre entre 40 a 60 km por dia em suas atividades cotidianas.
Mesmo o Renault Kwid E-Tech, com seus 185 km de autonomia, consegue atender perfeitamente esse perfil de uso. Já modelos como o BYD Dolphin Mini, com até 280 km de alcance, oferecem uma margem de segurança ainda maior. Para quem mora em centros urbanos, esses números são mais do que suficientes para uma semana inteira de uso, podendo carregar o carro apenas nos finais de semana.