A cidade do Rio de Janeiro poderá ganhar um feriado excepcional no dia 7 de julho de 2025, segunda-feira, por causa da realização da Cúpula dos Brics. O evento, que começa no domingo (6), reunirá chefes de Estado de países emergentes em um dos encontros internacionais mais relevantes do ano. O projeto de lei, de autoria do prefeito Eduardo Paes, será votado em primeira discussão na Câmara Municipal nesta terça-feira, às 16h.
Prefeitura quer garantir mobilidade e segurança durante encontro internacional
A justificativa para o feriado é facilitar a logística da cidade e o deslocamento das delegações. A proposta prevê restrições de circulação e bloqueio de vias públicas, além de operações conjuntas com órgãos de segurança. O modelo segue o adotado durante o G20, no ano anterior. A medida, no entanto, não se aplicaria a setores estratégicos, como:
- Comércio de rua
- Indústrias das zonas Norte e Oeste
- Shoppings centers e centros comerciais
- Padarias
- Hotéis
- Empresas jornalísticas

Projeto pode ser aprovado com urgência ainda nesta semana
Como o projeto tramita em regime de urgência, a expectativa é que a votação em segunda discussão também ocorra nos próximos dias. Caso aprovado, seguirá para sanção do prefeito. A decisão tem respaldo político e técnico, sendo vista como necessária para garantir o sucesso do evento internacional, que reunirá autoridades de vários continentes.
Brasil lidera o Brics em 2025 e aposta em protagonismo global
O Brasil assumiu a presidência rotativa do Brics no dia 1º de janeiro e conduzirá os trabalhos até o fim do ano. Segundo o Itamaraty, os focos da liderança brasileira serão a reforma da governança global e a cooperação entre países do Sul Global. A Cúpula no Rio será o principal momento dessa agenda.
Brics amplia influência com novos membros e países parceiros
O grupo, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã, ganhou força em 2024 com a criação da categoria de países parceiros. Hoje, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão integram essa modalidade, que abre espaço para futuras adesões.