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Day Trade, Swing Trade ou Position Trade: qual o melhor para investir?

Com diferentes níveis de risco, tempo e retorno, cada modelo de trading exige perfis específicos de investidor e pode ser usado em setores como tecnologia e ESG

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O mercado financeiro oferece diferentes formas de investimento para quem busca retornos no curto, médio ou longo prazo. Entre as estratégias mais conhecidas no mundo do trading, destacam-se o Day Trade, Swing Trade e Position Trade. Cada uma dessas abordagens possui particularidades que exigem perfis distintos de investidor, níveis variados de conhecimento e dedicação.

A definição da estratégia mais adequada depende de fatores como disponibilidade de tempo, tolerância ao risco e objetivos financeiros. Enquanto alguns investidores buscam lucros rápidos e operam diariamente, outros preferem uma abordagem mais analítica, com foco em horizontes de meses ou até anos.

Investimentos em tecnologia e sustentabilidade no trading

Os setores de tecnologia e de negócios sustentáveis estão entre os mais promissores para investidores e traders. Empresas inovadoras, startups disruptivas e companhias alinhadas a práticas ESG oferecem oportunidades tanto para operações rápidas quanto para estratégias de longo prazo.

Assim como nos investimentos sustentáveis — nos quais muitos investidores avaliam empresas que adotam ESG para alinhar suas carteiras a valores de responsabilidade social e ambiental —, no trading, definir a estratégia mais compatível com o perfil do investidor é essencial para alcançar resultados consistentes. A seguir, as principais características de cada modalidade e os ativos mais indicados para cada uma.

Day Trade: operações rápidas e alta adrenalina

O Day Trade consiste na compra e venda de ativos dentro do mesmo pregão, com o objetivo de lucrar com pequenas variações de preço ao longo do dia. Traders dessa modalidade utilizam gráficos e ferramentas técnicas para identificar oportunidades rápidas de entrada e saída.

Como as operações são curtas e muitas vezes alavancadas, o potencial de retorno é alto — assim como o risco de perdas. O Day Trade é indicado para investidores com perfil arrojado, tempo para acompanhar o mercado em tempo real e alta tolerância ao risco.

Ativos recomendados para Day Trade

  • Ações de alta liquidez: Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4).

  • Contratos futuros: Minidólar (WDO) e mini-índice (WIN).

  • Forex: Pares como USD/BRL e EUR/USD.

  • Criptomoedas voláteis: Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Entre os papéis mais operados estão ações de tecnologia como Tesla (TSLA) e NVIDIA (NVDA). No segmento ESG, empresas de energia renovável como Neoenergia (NEOE3) e Enphase Energy (ENPH) também são opções atraentes.

Swing Trade: equilíbrio entre tempo e lucro

O Swing Trade busca capturar oscilações de preço em janelas de dias ou semanas, permitindo ao investidor aproveitar movimentos mais amplos do mercado sem a necessidade de operar diariamente.

É uma boa opção para quem aceita a volatilidade, mas busca equilibrar risco e retorno com mais autonomia sobre o tempo dedicado às operações.

Ativos recomendados para Swing Trade

  • Ações com tendências claras: Magazine Luiza (MGLU3) e Banco do Brasil (BBAS3).

  • ETFs: BOVA11 (Ibovespa) e IVVB11 (S&P 500).

  • Opções: Estratégias com derivativos para especulação ou proteção no curto e médio prazo.

  • Criptomoedas com viés de valorização: Solana (SOL) e Cardano (ADA).

Empresas de inteligência artificial e mobilidade elétrica se destacam como boas apostas para essa modalidade, assim como ETFs temáticos, como o ICLN (focado em energia limpa).

Position Trade: longo prazo e menos estresse

O Position Trade é voltado a investidores que mantêm posições por meses ou anos, priorizando fundamentos sólidos e crescimento sustentável do patrimônio.

Ideal para quem valoriza segurança e tem visão de longo prazo, essa estratégia exige aportes maiores, mas oferece maior previsibilidade e menor exposição ao estresse diário do mercado.

Ativos recomendados para Position Trade

  • Ações de crescimento: Tesla (TSLA) e Amazon (AMZN).

  • Pagadoras de dividendos: Engie (EGIE3) e Itaúsa (ITSA4).

  • Fundos Imobiliários (FIIs): KNRI11 e HGLG11.

  • Criptomoedas com fundamentos consolidados: Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Entre os destaques estão ações de empresas voltadas à transição energética, como NextEra Energy (NEE) e BYD. Big techs como Google (GOOGL) e Microsoft (MSFT) também seguem como escolhas sólidas pela perspectiva de crescimento contínuo.

Independentemente da estratégia adotada, o sucesso no trading depende de estudo, disciplina e gestão de risco. Muitos investidores começam com o Swing Trade antes de migrarem para abordagens mais complexas, enquanto outros optam desde o início pela estabilidade do Position Trade. O essencial é alinhar a estratégia ao próprio perfil e aos objetivos financeiros.

Autor: Marcelo Berenstein

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