Ex-lateral do Brasil é investigado por associação criminosa, estelionato e fraude processual (Emerson Royal foi convocado à Seleção Brasileira pela última vez em 2023)

Ex-jogador da Seleção Brasileira, Emerson Royal está sendo investigado por associação criminosa, estelionato e fraude processual. O lateral-direito do Tottenham, da Inglaterra, deve prestar depoimento à Polícia Civil em decorrência de denúncia realizada pelo empresário André Cury e pela empresa do agente, a Link Assessoria.

Segundo o colunista Diego Garcia, do Uol, André Cury acusou Emerson Royal de obter vantagem ilícita em um processo na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD). A entidade independente ligada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lida e gerencia conflitos e disputas no âmbito do futebol. Atua, portanto, como uma espécie de tribunal esportivo.

Advogada do atleta, Debora Trombeta disse que as acusações são infundadas. “Trata-se de um inconformismo contra uma decisão já transitada em julgado”, explicou em entrevista ao Uol. Também pediu sigilo no inquérito, já instaurado pelo 15° Distrito Policial. Na mesma linha, Zulu, pai do lateral-direito, disse acreditar que a intenção de André Cury é prejudicar a imagem do filho.

A denúncia

Quando Emerson Royal se transferiu ao Barcelona, era agenciado por André Cury. Naquele momento, os antigos responsáveis pela carreira do jogador, as empresas G3 e Argos, abriram um processo no CRND contra o atleta e o agente.

Houve uma reviravolta. Segundo o Uol, André Cury disse que Emerson Royal se juntou às antigas empresas para que, em caso de condenação, fosse responsável pela quitação. Segundo o agente, arquitetaram um plano para que a Link Assessoria arcasse sozinha com a multa contratual – essa tinha sido uma condição para o atleta assinar novo contrato com André Cury. Ainda assim, Emerson Royal compartilhou o documento com as antigas empresas, se juntou com outro agente e contratou outro advogado.

Em outubro do ano passado, a CNRD condenou o atleta a pagar multa de 600 mil euros. Se não o fizesse, André Cury deveria quitar a dívida. A G3 e a Argos, então, solicitaram à justiça que o empresário lidasse com o valor. Em dezembro, o agente ‘devolveu’ as denúncias e acusou o jogador, as empresas mencionadas, o pai e o advogado por terem se unido para prejudicá-lo, e mencionou associação criminosa, estelionato e fraude processual.

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