Loewe é sinônimo de originalidade, é a escolha certa para quem quer se destacar com estilo -  (crédito: Daniele Oberrauch/Divulgação)

Loewe é sinônimo de originalidade, é a escolha certa para quem quer se destacar com estilo

crédito: Daniele Oberrauch/Divulgação

 

Um dos desfiles mais esperados da Semana de Moda de Paris era o da Loewe, e não desapontou. Marca icônica que reproduz luxo e inovação. Fundada em Madrid, em 1846, por dois artesãos que confecionavam artigos de couro e camurça, o nome Loewe (leão em alemão) só foi adotado em 1872, com a chegada do alemão Enrique Loewe Roessberg, que se juntou aos fundadores originais. Conquistou espaço pela qualidade e elegância de suas bolsas e se destacou com as roupas de vanguarda, principalmente pela proposta de uma moda cada vez mais genderless.


Nunca perdeu sua visão contemporânea, de peças atemporais que são verdadeiras obras de arte. E foi essa arte que trouxe para o desfile, relembrando a erótica da arte mencionada por Susan Sontag, onde o prazer sensual transcende a interpretação. Na ampla passarela móveis e objetos dos designers e artistas Peter Hujar, Charles Rennie Mackintosh, Carlo Scarpa e Paul Thek. A coleção reflete a radicalidade silenciosa de cada um deles, transformando o ordinário em extraordinário e desafiando o espectador a explorar o prazer sensual da arte em suas múltiplas formas.

Loewe é sinônimo de originalidade, é a escolha certa para quem quer se destacar com estilo. O diretor-criativo Jonathan Anderson ainda encontra novas linhas de investigação. Silhueta esbelta, alfaiataria C-suite bem francesa com oxfords de couro amendoado na cor preta abriram o desfile. Anderson disse que a Loewe desenvolveu o tecido em mohair de seda para ter um acabamento propositalmente esponjoso. Com o movimento, houve uma sensação muito suave de salto. Esses trajes eram um exemplo de: “coisas que são incrivelmente difíceis de fazer, mas que quando você as vê parece fácil”.


As marcas da casa foram transformadas em camisas com batas. Shorts e camisetas foram pintados com acabamento em formato de malha trançada. Debruados dourados davam um brilho especial que pareciam quase cerâmicos. Camisas e calças cortadas eram unidas por um cinto duplo que descia em espiral da barriga até o quadril para criar uma peça de roupa que parecia ao mesmo tempo unificada e dividida. Um longo casaco marrom em couro napa no lado direito, que gradualmente fez a transição para avestruz no lado esquerdo. O decote profundo e desabotoado de uma camisa azul se estendia abaixo da cintura das calças abaixo dela, enquanto os casacos de dupla face eram rígidos de modo que suas saias se desdobravam ou voavam para cima, aparentemente desafiando a gravidade em uma espécie de cortina congelada.


Anderson disse que as penas eram para dividir a visão sobre a perspectiva forçada. Esta foi uma coleção que estimulou o público a questionar o que estava vendo.