A saúde mental está em pauta, e os números mostram um cenário preocupante. O país ocupa o quarto lugar entre os piores índices de saúde mental em um ranking global, divulgado em março deste ano, que analisou as emoções das pessoas em 71 países.


O relatório anual "Estado Mental do Mundo" coloca o Brasil atrás apenas da África do Sul, Reino Unido e Uzbequistão. Além disso, o país se destaca como o terceiro mais estressado.


O tema é grave entre os jovens: metade de todas as condições de saúde mental surge até os 14 anos, mas a maioria dos casos continua sem diagnóstico ou tratamento e se estende para a idade adulta. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), os transtornos mentais representam 16% da carga global de doenças em pessoas de 10 a 19 anos.


"Os quadros mentais mais comuns, que podem assumir proporções alarmantes, se não forem devidamente diagnosticadas e tratados, incluem depressão, ansiedade, transtorno bipolar, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, transtornos de personalidade e esquizofrenia", afirma dr. Rodrigo Lancelote Alberto, psiquiatra do Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim".


No ano passado, pela primeira vez no Brasil, os registros de ansiedade entre crianças e jovens superaram os de adultos, conforme dados da Rede de Atenção Psicossocial do SUS, realizada pela Folha, entre 2013 a 2023. "Na adolescência a habilidade para lidar com um transtorno psiquiátrico pode ser comprometida. Isso resulta em dificuldades de adesão ao tratamento, seja ele medicamentoso ou não. Em casos mais intensos, pode levar a um nível de sofrimento psíquico insuportável", declara o médico.


A falta de suporte familiar, social e de saúde pode agravar ainda mais a situação, deixando o adolescente sem recursos para enfrentar possíveis crises, o que, em alguns casos, pode resultar em atitudes extremas. De acordo com a OPAS, o suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos.


"A impulsividade, característica dessa fase da vida, reduz a capacidade de resiliência e aceitação. Contudo, é nesse período que se inicia uma maior exposição social, são feitas escolhas, enfrentam-se conflitos, mudanças corporais e fisiológicas. Esses fatores, somados à desesperança e a transtornos mentais, representam riscos significativos", complementa a psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattas.
É crucial buscar ajuda de profissionais qualificados para o diagnóstico e tratamento adequados.

contatos

Palestra – A Professora Maria José Marinho fará palestra na inauguração do Templo Sathya Sai Baba, na Fazenda Gamaluz, e ministrará uma aula de Laya ioga, voltada para a dissolução dos estados de angústia, ansiedade e depressão. A professora Rachel Dinelli, da Escola Ponto de Equilíbrio, dará aula de Hatha ioga. A inauguração do Templo será dia 14, na Fazenda Gamaluz, na Serra do Cipó. Mais informações pelo Whatsapp (31) 99145-7178 ou no site gamaluz.org.br/agenda/inauguracao/

Equilíbrio energético – A terapeuta energética Renata Moon aplica diversos tipos de técnicas em seções on-line e presenciais com objetivo de proporcionar para a pessoa equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual. O trabalho é feito a partir da leitura intuitiva de arquétipos, que mostra qual o tratamento ideal para cada um. Informações e agendamentos pelo telefone e WhatsApp (31) 98597-8885.

Terapias energéticas – As sessões de terapias energéticas trazem benefícios que ajudam a melhorar a vida em muitos aspectos. Desconfortos emocionais podem causar doenças físicas, é possível sentir dores, ansiedade, medos, crenças limitantes e muitas sensações que causam mal-estar. É um sinal de que é preciso equilibrar a Energia Vital, restaurando autoestima, vitalidade, saúde e bem-estar. A terapeuta Alcéa Romano trabalha com reiki, barras de access, mesa radiônica da sombra ao sol e frequências de luz. Contato (31) 99971-6552.

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